Economia

Superávit em transações correntes fecha abril em US$ 1,15 bi

Segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central, em abril, os investimentos diretos no país (IDP) somaram 5,577 bilhões de dólares

Saldo negativo das transações correntes em 12 meses caiu para 1,06 por cento do Produto Interno Bruto em abril (./Thinkstock)

Saldo negativo das transações correntes em 12 meses caiu para 1,06 por cento do Produto Interno Bruto em abril (./Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 23 de maio de 2017 às 10h53.

Última atualização em 23 de maio de 2017 às 11h14.

Brasília - O Brasil teve superávit em transações correntes de 1,153 bilhão de dólares em abril, melhor resultado para o mês desde 2007, cravando seu segundo desempenho consecutivo no azul diante da força da balança comercial.

O dado veio praticamente em linha com expectativa de um superávit de 1,25 bilhão de dólares, conforme apontado em pesquisa da Reuters.

Já os Investimentos Diretos no País de (IDP) somaram 5,577 bilhões de dólares, acima da expectativa de mercado de 5,35 bilhões de dólares.

O superávit nas transações correntes em abril foi fundamentalmente puxado pela balança comercial, que teve um saldo positivo de 6,742 bilhões de dólares, alta de 46 por cento ante igual mês de 2016, num desempenho recorde para o mês.

A performance foi mais que suficiente para compensar a alta em itens como a remessa de juros, que subiu 67 por cento no mês sobre um ano antes, a 2,301 bilhões de dólares, e o envio de lucros e dividendos para o exterior, com alta de 63 por cento, a 944 milhões de dólares.

No mês, os gastos líquidos de brasileiros no exterior também seguiram em trajetória de alta, com crescimento de 51 por cento sobre abril do ano passado, a 908 milhões de dólares.

Nos primeiros quatro meses do ano, o déficit em transações correntes sofreu retração de 51 por cento sobre igual período de 2016, a 3,5 bilhões de dólares.Em 12 meses, o déficit em transações correntes caiu a 1,06 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

Para o consolidado de 2017, o BC enxerga um rombo de 30 bilhões de dólares.

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