Economia

Superávit comercial em 2016 baterá US$ 30 bi, diz ministro

O Ministério divulgou nesta terça-feira o resultado da balança comercial referente à terceira semana de dezembro


	O ministro Armando Monteiro ao lado da presidente Dilma Rousseff: "esperamos ter algum ganho na área de manufaturados"
 (REUTERS/Jorge Adorno)

O ministro Armando Monteiro ao lado da presidente Dilma Rousseff: "esperamos ter algum ganho na área de manufaturados" (REUTERS/Jorge Adorno)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 13h13.

Brasília - O Brasil deve registrar superávit comercial entre 30 bilhões e 35 bilhões de dólares em 2016, muito acima do resultado previsto para este ano, que deve superar os 17 bilhões de dólares, disse nesta terça-feira o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.

"Para o ano que vem, temos uma expectativa de que possamos ter um aumento na área de exportação. Esperamos ter algum ganho na área de manufaturados", disse o ministro em entrevista a jornalistas.

O Ministério divulgou nesta terça-feira o resultado da balança comercial referente à terceira semana de dezembro, que mostrou superávit de 850 milhões de dólares e saldo positivo acumulado no ano de 16,66 bilhões de dólares, dado que levou o ministro a projetar que o superávit deste ano será superior a 17 bilhões de dólares.

"Temos a convicção que já em 2016 nós vamos colher resultados ainda mais expressivos... Não temos ainda o número definitivo, mas já estamos até esse momento com o saldo de superávit de 16,6 bilhões de dólares. O que significa que tudo aponta para que fechemos o ano com mais de 17 bilhões de dólares de superávit", disse Monteiro.

Para o próximo ano, Monteiro acredita que o país tem condições de chegar ao saldo de 35 bilhões de dólares.

"Eu falei em algo como 30 bilhões e 35 bilhões (de dólares)... Tenho visto aí várias análises apontando que o saldo deve ser, no mínimo, de 30 bilhões de dólares no próximo ano. E tem analistas que apontam até um saldo maior, superior a 40 bilhões. Eu vou ficar nos 35 (bilhões de dólares), acho que é algo razoável".

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