Sudeste lidera obras e empregos na construção civil
Pesquisa do IBGE aponta que região mantém liderança no setor, mas vem perdendo participação devido crescimento das demais regiões
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2013 às 11h45.
Rio de Janeiro - A Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que, por regiões brasileiras, o Sudeste manteve, em 2011, a liderança em termos de pessoal ocupado e valor das incorporações, obras ou serviços do setor.
“É a principal região do país, a mais populosa, com maior renda. As maiores empresas se concentram no Sudeste”, disse à Agência Brasil o economista Fernando Abritta, da Coordenação de Indústria do IBGE.
Segundo ele, apesar de ser a principal região do país, o Sudeste vem perdendo participação devido ao crescimento das demais regiões. “Não quer dizer que as obras do Sudeste estão crescendo menos. Só que outras regiões, principalmente o Nordeste e o Centro-Oeste, vêm tendo um crescimento maior”.
No Sudeste, o valor das obras teve a participação no total diminuída de 65,8%, em 2007, para 62,9%, em 2011. O pessoal ocupado também reduziu a participação no período de 58,3% para 54,9%.
O Nordeste teve um movimento de ganho de participação de 17% no pessoal ocupado, em 2007, para 20%, em 2011, e de 11,7% no valor das obras e serviços da construção, para 13,7%. O IBGE atribuiu boa parte dessa expansão a obras de grande porte em curso na Região Nordeste, entre as quais a transposição do Rio São Francisco, as obras para a Copa do Mundo e a Refinaria Abreu Lima.
A indústria da construção continua dominada pelas empresas de grande porte, em especial do setor de infraestrutura, diz a pesquisa. No item receita bruta, que em 2011 somou R$ 288,8 bilhões, 1.516 empresas com mais de 250 pessoas ocupadas ampliaram a participação na receita bruta de 47,9%, em 2007, para 50%, em 2011. Elas contribuíram com cerca de R$ 145 bilhões em valores correntes para o ano de 2011. “As empresas com 250 pessoas ocupadas ou mais têm 50% da receita bruta”, disse o economista.
De acordo com a pesquisa, as 12 maiores empresas do setor de infraestrutura da indústria da construção concentram mais de um quarto das obras. Em 2007, a participação alcançou 26,0% e, em 2011, 28,9%.
As doze maiores companhias do segmento ocupavam, em média, 17.306 pessoas por empresa, em 2011, e pagavam salários de R$ 2.981, enquanto as demais ocupavam, em média, 42 pessoas por empresa, com salário médio de R$ 1.249. As obras efetuadas pelas doze grandes empresas de infraestrutura tiveram valor médio de R$ 2,9 bilhões, em 2011, contra R$ 5,2 milhões das demais empresas.
Rio de Janeiro - A Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que, por regiões brasileiras, o Sudeste manteve, em 2011, a liderança em termos de pessoal ocupado e valor das incorporações, obras ou serviços do setor.
“É a principal região do país, a mais populosa, com maior renda. As maiores empresas se concentram no Sudeste”, disse à Agência Brasil o economista Fernando Abritta, da Coordenação de Indústria do IBGE.
Segundo ele, apesar de ser a principal região do país, o Sudeste vem perdendo participação devido ao crescimento das demais regiões. “Não quer dizer que as obras do Sudeste estão crescendo menos. Só que outras regiões, principalmente o Nordeste e o Centro-Oeste, vêm tendo um crescimento maior”.
No Sudeste, o valor das obras teve a participação no total diminuída de 65,8%, em 2007, para 62,9%, em 2011. O pessoal ocupado também reduziu a participação no período de 58,3% para 54,9%.
O Nordeste teve um movimento de ganho de participação de 17% no pessoal ocupado, em 2007, para 20%, em 2011, e de 11,7% no valor das obras e serviços da construção, para 13,7%. O IBGE atribuiu boa parte dessa expansão a obras de grande porte em curso na Região Nordeste, entre as quais a transposição do Rio São Francisco, as obras para a Copa do Mundo e a Refinaria Abreu Lima.
A indústria da construção continua dominada pelas empresas de grande porte, em especial do setor de infraestrutura, diz a pesquisa. No item receita bruta, que em 2011 somou R$ 288,8 bilhões, 1.516 empresas com mais de 250 pessoas ocupadas ampliaram a participação na receita bruta de 47,9%, em 2007, para 50%, em 2011. Elas contribuíram com cerca de R$ 145 bilhões em valores correntes para o ano de 2011. “As empresas com 250 pessoas ocupadas ou mais têm 50% da receita bruta”, disse o economista.
De acordo com a pesquisa, as 12 maiores empresas do setor de infraestrutura da indústria da construção concentram mais de um quarto das obras. Em 2007, a participação alcançou 26,0% e, em 2011, 28,9%.
As doze maiores companhias do segmento ocupavam, em média, 17.306 pessoas por empresa, em 2011, e pagavam salários de R$ 2.981, enquanto as demais ocupavam, em média, 42 pessoas por empresa, com salário médio de R$ 1.249. As obras efetuadas pelas doze grandes empresas de infraestrutura tiveram valor médio de R$ 2,9 bilhões, em 2011, contra R$ 5,2 milhões das demais empresas.