Strauss-Kahn processará Le Monde por violação dos direitos
O tradicional jornal francês publicou nesta quarta-feira as atas dos interrogatórios do fim de fevereiro no caso Carlton
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2012 às 12h07.
Paris - O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn entrará na justiça contra o jornal Le Monde por "violação manifesta de seus direitos", após a publicação nesta quarta-feira das atas dos interrogatórios do fim de fevereiro no caso Carlton.
Dominique Strauss-Kahn foi indiciado na segunda-feira por "proxenetismo com formação de quadrilha" pelo caso que envolve o hotel Carlton de Lille, um crime pelo qual pode ser condenado a 20 anos de prisão. Os advogados consideram que as "infrações atribuídas a ele são inexistentes".
"O jornal Le Monde não hesitou em publicar, de maneira truncada posto que parcial, trechos escolhidos das atas das audiências do senhor Strauss-Kahn, das quais cabe perguntar como as obteve tão oportunamente", afirmam em um comunicado os advogados Henri Leclerc, Frédérique Baulieu e Richard Malka.
Strauss-Kahn "apresentará uma demanda nos próximos dias em razão da violação manifesta de seus direitos", completa a nota.
Com base em documentos da polícia francesa, o Le Monde afirma que Strauss-Kahn negou nas audiências ter recorrido a prostitutas, mas admitiu que utilizou um vocabulário "inapropriado" ao qualificar em mensagens SMS as mulheres como "material".
O jornal afirma que muitos SMS trocados pelo ex-diretor do FMI e um de seus amigos, que organizava as festas, assim como depoimentos, desmentem a versão de DSK.
Strauss-Kahn nega ter infringido a lei e alega que foi "ingênuo" ao não perceber que as jovens nas festas em que frequentava eram prostitutas.
Paris - O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn entrará na justiça contra o jornal Le Monde por "violação manifesta de seus direitos", após a publicação nesta quarta-feira das atas dos interrogatórios do fim de fevereiro no caso Carlton.
Dominique Strauss-Kahn foi indiciado na segunda-feira por "proxenetismo com formação de quadrilha" pelo caso que envolve o hotel Carlton de Lille, um crime pelo qual pode ser condenado a 20 anos de prisão. Os advogados consideram que as "infrações atribuídas a ele são inexistentes".
"O jornal Le Monde não hesitou em publicar, de maneira truncada posto que parcial, trechos escolhidos das atas das audiências do senhor Strauss-Kahn, das quais cabe perguntar como as obteve tão oportunamente", afirmam em um comunicado os advogados Henri Leclerc, Frédérique Baulieu e Richard Malka.
Strauss-Kahn "apresentará uma demanda nos próximos dias em razão da violação manifesta de seus direitos", completa a nota.
Com base em documentos da polícia francesa, o Le Monde afirma que Strauss-Kahn negou nas audiências ter recorrido a prostitutas, mas admitiu que utilizou um vocabulário "inapropriado" ao qualificar em mensagens SMS as mulheres como "material".
O jornal afirma que muitos SMS trocados pelo ex-diretor do FMI e um de seus amigos, que organizava as festas, assim como depoimentos, desmentem a versão de DSK.
Strauss-Kahn nega ter infringido a lei e alega que foi "ingênuo" ao não perceber que as jovens nas festas em que frequentava eram prostitutas.