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Balança comercial bate novo recorde com superávit de US$ 5 bi

Pela primeira vez, em julho as exportações alcançam o patamar de US$ 11 bi em um mês. Corrente de comércio soma quase US$ 105 bi no ano, outra marca histórica. Regularização de vendas externas de junho, pendentes por causa de paralisação dos fiscais da Re

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h46.

Com 5,011 bilhões de dólares de saldo positivo, a balança comercial brasileira fecha o mês de julho com novo recorde. O superávit histórico segue dois recordes batidos neste semestre, o que sugere uma tendência de crescimento vigoroso, a despeito do real forte em relação ao dólar (leia reportagem de EXAME sobre a vida das empresas em um ambiente de apreciação cambial).

O superávit de junho é o segundo melhor da história, com 4,031 bilhões de dólares; e o resultado de abril, o terceiro melhor, com 3,876 bilhões.

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O superávit acumulado nos sete primeiros meses de 2005 é de 24,678 bilhões de dólares. Neste período, a corrente de comércio (soma de exportações e importações), chega quase a 105 bilhões de dólares, outra marca histórica.

As exportações somaram no mês 11,061 bilhões de dólares. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), é a primeira vez que as exportações alcançam o patamar de 11 bilhões.

Como julho teve 21 dias úteis, a média diária de vendas ao exterior foi de 526,7 milhões, 13,5% superior a junho. A média diária acumulada no ano é de 446,5 milhões de dólares, quase 25% superior à média diária de mesmo período do ano passado. A média diária verificada na última semana de julho foi de 661 milhões de dólares. As importações somaram 6,05 bilhões em julho, valor recorde para meses de julho, e avançaram 2,6% em relação ao mês anterior pelo critério da média diária.

Segundo o MDIC, o principal produto de exportação em julho foi petróleo bruto, com 850 milhões de dólares em vendas externas, especialmente para Estados Unidos, China, Portugal e Holanda. A regularização de vendas externas de junho, pendentes por conta de paralisação dos fiscais da Receita Federal, também contribuiu para o resultado.

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