SP tem menor desemprego para agosto desde 1989
A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo caiu para 10,4% em agosto ante 11,0% em julho
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2013 às 13h28.
São Paulo - A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo caiu para 10,4% em agosto ante 11,0% em julho e alcançou o patamar mais baixo para o mês desde 1989, quando correspondia a 8,4%, indica a Pesquisa de Emprego e Desemprego realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A queda é a segunda mensal consecutiva e reforça o quadro traçado pelo coordenador da pesquisa da Fundação Seade, Alexandre Loloian, de que houve uma retomada da ocupação mais rápida do que o crescimento da População Economicamente Ativa.
Foram gerados 56 mil novos postos de trabalho em agosto, enquanto a PEA manteve relativa estabilidade (retração de 0,1%) ante julho. "A PEA não tem crescido. Em 12 meses, tem até se reduzido", diz Loloian, que ilustra com a queda de 1,5% na população economicamente ativa, na comparação de agosto do ano passado com o mesmo mês deste ano. Esta é a primeira redução da PEA no mês de agosto desde 1989.
"O único ano em que a PEA caiu recentemente foi 2009. Ela responde muito aos estímulos do mercado", comentou Loloian. De acordo com ele, as informações sobre ritmo de contratação, por exemplo, contribuem para a decisão sobre sair ou não da inatividade. Da mesma forma, o rendimento da família também é determinante para a inserção de um jovem estudante no mercado de trabalho, por exemplo.
"Se o núcleo familiar está relativamente confortável também preza por outras formas de inserção dos seus vários membros. Os jovens vão ficar estudando", comentou Loloian, que afirma que a redução da PEA tem menos relação com questões demográficas do que de estímulo.
O rendimento médio real dos ocupados na região subiu 0,6% em julho ante junho, para R$ 1,747 mil. Mesmo assim, Loloian ressalta que o resultado ainda fica abaixo de meses equivalentes no ano passado.
A massa de rendimentos dos ocupados cresceu 1,3% entre junho e julho. Mesmo assim, fica 11,7% acima da base média do ano 2000. Em novembro de 2012, a massa de rendimentos ficava quase 20% acima desta média.
São Paulo - A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo caiu para 10,4% em agosto ante 11,0% em julho e alcançou o patamar mais baixo para o mês desde 1989, quando correspondia a 8,4%, indica a Pesquisa de Emprego e Desemprego realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A queda é a segunda mensal consecutiva e reforça o quadro traçado pelo coordenador da pesquisa da Fundação Seade, Alexandre Loloian, de que houve uma retomada da ocupação mais rápida do que o crescimento da População Economicamente Ativa.
Foram gerados 56 mil novos postos de trabalho em agosto, enquanto a PEA manteve relativa estabilidade (retração de 0,1%) ante julho. "A PEA não tem crescido. Em 12 meses, tem até se reduzido", diz Loloian, que ilustra com a queda de 1,5% na população economicamente ativa, na comparação de agosto do ano passado com o mesmo mês deste ano. Esta é a primeira redução da PEA no mês de agosto desde 1989.
"O único ano em que a PEA caiu recentemente foi 2009. Ela responde muito aos estímulos do mercado", comentou Loloian. De acordo com ele, as informações sobre ritmo de contratação, por exemplo, contribuem para a decisão sobre sair ou não da inatividade. Da mesma forma, o rendimento da família também é determinante para a inserção de um jovem estudante no mercado de trabalho, por exemplo.
"Se o núcleo familiar está relativamente confortável também preza por outras formas de inserção dos seus vários membros. Os jovens vão ficar estudando", comentou Loloian, que afirma que a redução da PEA tem menos relação com questões demográficas do que de estímulo.
O rendimento médio real dos ocupados na região subiu 0,6% em julho ante junho, para R$ 1,747 mil. Mesmo assim, Loloian ressalta que o resultado ainda fica abaixo de meses equivalentes no ano passado.
A massa de rendimentos dos ocupados cresceu 1,3% entre junho e julho. Mesmo assim, fica 11,7% acima da base média do ano 2000. Em novembro de 2012, a massa de rendimentos ficava quase 20% acima desta média.