A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu de 20% em agosto para 20,6% em setembro. Esta é a terceira alta consecutiva e a taxa maior desde setembro de 1985, quando a medição começou a ser feita. A estimativa é que 2,03 milhões de pessoas da População Economicamente Ativa (PEA) estejam desempregadas. Os dados constam de pesquisa da Fundação Seade em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos (Dieese)

A eliminação de 49 mil postos de trabalho e a incorporação de 12 mil pessoas na PEA resultaram em um acréscimo de 61 mil pessoas no contingente de desempregados em setembro. O nível de ocupação caiu 0,6%.

O comércio foi o seguimento que mais fechou vagas, com o fechamento de 24 mil postos de trabalho. O setor de serviços eliminou 18 mil postos e a indústria fechou 9 mil. Em contrapartida, na construção civil e no emprego doméstico foram abertas 2 mil vagas. O rendimento médio real dos ocupados cresceu 1,4% em agosto e passou a equivaler a R$ 910,00. Já o salário médio permaneceu praticamente estável, em 0,2%, passando a valer R$ 967,00.