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Só SP tem vasta rede de infraestrutura logística, diz IBGE

No Estado, as cidades do interior à capital são conectadas por uma vasta rede, que inclui rodovias duplicadas, ferrovias e a hidrovia do Tietê

Aviões estacionados em Cumbica: SP também comporta o maior aeroporto (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 13h10.

Rio - São Paulo é o único Estado com uma infraestrutura de transportes que conecta as cidades do interior à capital por uma vasta rede, que inclui rodovias duplicadas, ferrovias e a hidrovia do Tietê, segundo o mapa mural "Logística dos Transportes no Brasil", divulgado nesta terça-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

O Estado ainda comporta o maior aeroporto (Guarulhos) e o porto com maior movimentação de carga (Santos) do País.

As regiões que se destacam pela alta densidade da rede de transportes são a Grande São Paulo e as Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte e de Porto Alegre.

Também têm elevada acessibilidade as áreas entre Recife e João Pessoa, entre Brasília e Goiânia, o entorno de Salvador e de São Luís.

O IBGE também chama atenção ainda para a extensão de rodovias pavimentadas não duplicadas no noroeste do Paraná, Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e Distrito Federal e entorno, além do litoral da Região Nordeste, entre o Rio Grande do Norte e Salvador.

Mas é possível observar "vazios logísticos", onde a rede de transporte é mais escassa, no interior do Nordeste; na região do Pantanal (com exceção da área de influência da hidrovia do Paraguai); e no interior da floresta amazônica (exceto no entorno das hidrovias Solimões-Amazonas e do Madeira).

Quanto ao transporte aéreo, São Paulo e Rio de Janeiro concentram maior movimentação de passageiros.

São Paulo respondeu por 26,9 milhões de passageiros em voos domésticos e 10,4 milhões em internacionais em 2010.

Em segundo lugar, o Rio de Janeiro registrou 14,5 milhões em voos domésticos e 3,1 milhões em internacionais.

Devido ao elevado custo, a movimentação de cargas por via aérea é mais usada para produtos com alto valor agregado ou mais perecíveis e que exigem maior rapidez e segurança no traslado.

No Brasil, esse modal é utilizado em poucos trajetos, com mais da metade do tráfego concentrado em apenas dez pares de ligações entre cidades, sendo que a ligação São Paulo-Manaus abarcava mais de 20% do total de carga transportada em 2010.

São Paulo - A cada dois anos, o Banco Mundial lança um relatório que avalia a logística de 160 países com base na percepção dos empresários. A edição 2014, divulgada hoje, não dá motivos de comemoração para o Brasil - que caiu da 45ª para a 65ª posição.  A Alemanha voltou ao topo depois de ter caído para o quarto lugar, enquanto a Holanda saltou do quinto lugar para a vice-liderança. Veja a seguir o top 15, além dos números do Brasil. A nota de 0 a 5 é definida com base em 6 categorias: alfândega, infraestrutura, remessas internacionais, qualidade da logística, rastreamento e pontualidade.
  • 2. 1. Alemanha: 4,12 pontos

    2 /18(Fabian Bimmer/Reuters)

  • Veja também

    Posição em 2012: 4 Posição em 2010: 1 Melhor item: infraestrutura Pior item: qualidade logística
  • 3. 2. Holanda: 4,05 pontos

    3 /18(Wikimedia Commons)

  • Posição em 2012: 5 Posição em 2010: 4 Melhor item: qualidade logística Pior item: remessas internacionais
  • 4. 3. Bélgica: 4,04 pontos

    4 /18(Wikimedia Commons)

    Posição em 2012: 7 Posição em 2010: 9 Melhor item: pontualidade Pior item: alfândega
  • 5. 4. Reino Unido: 4,01 pontos

    5 /18(Peter Macdiarmid/Getty Images)

    Posição em 2012: 10 Posição em 2010: 8 Melhor item: rastreamento Pior item: remessas internacionais
  • 6. 5. Singapura: 4 pontos

    6 /18(Justin Guariglia/Latinstock)

    Posição em 2012: 1 Posição em 2010: 2 Melhor item: infraestrutura Pior item: rastreamento
  • 7. 6. Suécia: 3,96 pontos

    7 /18(Wikimedia Commons)

    Posição em 2012: 13 Posição em 2010: 3 Melhor item: remessas internacionais Pior item: alfândega
  • 8. 7. Noruega: 3,96 pontos

    8 /18(Wikimedia Commons)

    Posição em 2012: 22 Posição em 2010: 10 Melhor item: alfândega Pior item: remessas internacionais
  • 9. 8. Luxemburgo: 3,95 pontos

    9 /18(Claude Wians/Wikimedia Commons)

    Posição em 2012: 15 Posição em 2010: 5 Melhor item: pontualidade Pior item: rastreamento
  • 10. 9. Estados Unidos: 3,92 pontos

    10 /18(Wolfgang Staudt/Creative Commons)

    Posição em 2012: 9 Posição em 2010: 15 Melhor item: rastreamento Pior item: remessas internacionais
  • 11. 10. Japão: 3,91 pontos

    11 /18(AFP/Toshifumi Kitamura)

    Posição em 2012: 8 Posição em 2010: 7 Melhor item: infraestrutura Pior item: remessas internacionais
  • 12. 11. Irlanda: 3,87 pontos

    12 /18(Thorsten Pohl Thpohl/Wikimedia Commons)

    % alcançada do 1º lugar: 91,9% Melhor item: rastreamento Pior item: remessas internacionais
  • 13. 12. Canadá: 3,86 pontos

    13 /18(Wikipedia / S. Lacasse)

    % alcançada do 1º lugar: 91,5% Melhor item: rastreamento Pior item: remessas internacionais
  • 14. 13. França: 3,85 pontos

    14 /18(Gonzalo Fuentes/Reuters)

    % alcançada do 1º lugar: 91,2% Melhor item: remessas internacionais Pior item: alfândega
  • 15. 14. Suíça: 3,84 pontos

    15 /18(Getty Images)

    % alcançada do 1º lugar: 91,1% Melhor item: alfândega Pior item: pontualidade
  • 16. 15. Hong Kong: 3,83 pontos

    16 /18(Ronald Martinez/Getty Images)

    % alcançada do 1º lugar: 90,5% Melhor item: rastreamento Pior item: pontualidade
  • 17. 65. Brasil: 2,94 pontos

    17 /18(Germano Lüders/EXAME)

    % alcançada do 1º lugar: 62,3% Melhor item: qualidade da logística Pior item: alfândega
  • 18 /18(Vernon Pugh/Wikimedia Commons)

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