Rio - São Paulo é o único Estado com uma infraestrutura de transportes que conecta as cidades do interior à capital por uma vasta rede, que inclui rodovias duplicadas, ferrovias e a hidrovia do Tietê, segundo o mapa mural "Logística dos Transportes no Brasil", divulgado nesta terça-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Estado ainda comporta o maior aeroporto (Guarulhos) e o porto com maior movimentação de carga (Santos) do País.
As regiões que se destacam pela alta densidade da rede de transportes são a Grande São Paulo e as Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte e de Porto Alegre.
Também têm elevada acessibilidade as áreas entre Recife e João Pessoa, entre Brasília e Goiânia, o entorno de Salvador e de São Luís.
O IBGE também chama atenção ainda para a extensão de rodovias pavimentadas não duplicadas no noroeste do Paraná, Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e Distrito Federal e entorno, além do litoral da Região Nordeste, entre o Rio Grande do Norte e Salvador.
Mas é possível observar "vazios logísticos", onde a rede de transporte é mais escassa, no interior do Nordeste; na região do Pantanal (com exceção da área de influência da hidrovia do Paraguai); e no interior da floresta amazônica (exceto no entorno das hidrovias Solimões-Amazonas e do Madeira).
Quanto ao transporte aéreo, São Paulo e Rio de Janeiro concentram maior movimentação de passageiros.
São Paulo respondeu por 26,9 milhões de passageiros em voos domésticos e 10,4 milhões em internacionais em 2010.
Em segundo lugar, o Rio de Janeiro registrou 14,5 milhões em voos domésticos e 3,1 milhões em internacionais.
Devido ao elevado custo, a movimentação de cargas por via aérea é mais usada para produtos com alto valor agregado ou mais perecíveis e que exigem maior rapidez e segurança no traslado.
No Brasil, esse modal é utilizado em poucos trajetos, com mais da metade do tráfego concentrado em apenas dez pares de ligações entre cidades, sendo que a ligação São Paulo-Manaus abarcava mais de 20% do total de carga transportada em 2010.
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1. Conectar para competir
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1/18 (John McStravick/Wikimedia Commons)
São Paulo - A cada dois anos, o
Banco Mundial lança um relatório que avalia a
logística de 160 países com base na percepção dos empresários. A
edição 2014, divulgada hoje, não dá motivos de comemoração para o Brasil - que
caiu da 45ª para a 65ª posição. A
Alemanha voltou ao topo depois de ter caído para o quarto lugar, enquanto a
Holanda saltou do quinto lugar para a vice-liderança. Veja a seguir o top 15, além dos números do Brasil. A nota de 0 a 5 é definida com base em 6 categorias: alfândega, infraestrutura, remessas internacionais, qualidade da logística, rastreamento e pontualidade.
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2. 1. Alemanha: 4,12 pontos
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2/18 (Fabian Bimmer/Reuters)
Posição em 2012: 4 Posição em 2010: 1 Melhor item: infraestrutura Pior item: qualidade logística
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3. 2. Holanda: 4,05 pontos
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3/18 (Wikimedia Commons)
Posição em 2012: 5 Posição em 2010: 4 Melhor item: qualidade logística Pior item: remessas internacionais
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4. 3. Bélgica: 4,04 pontos
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4/18 (Wikimedia Commons)
Posição em 2012: 7 Posição em 2010: 9 Melhor item: pontualidade Pior item: alfândega
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5. 4. Reino Unido: 4,01 pontos
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5/18 (Peter Macdiarmid/Getty Images)
Posição em 2012: 10 Posição em 2010: 8 Melhor item: rastreamento Pior item: remessas internacionais
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6. 5. Singapura: 4 pontos
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6/18 (Justin Guariglia/Latinstock)
Posição em 2012: 1 Posição em 2010: 2 Melhor item: infraestrutura Pior item: rastreamento
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7. 6. Suécia: 3,96 pontos
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7/18 (Wikimedia Commons)
Posição em 2012: 13 Posição em 2010: 3 Melhor item: remessas internacionais Pior item: alfândega
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8. 7. Noruega: 3,96 pontos
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8/18 (Wikimedia Commons)
Posição em 2012: 22 Posição em 2010: 10 Melhor item: alfândega Pior item: remessas internacionais
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9. 8. Luxemburgo: 3,95 pontos
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9/18 (Claude Wians/Wikimedia Commons)
Posição em 2012: 15 Posição em 2010: 5 Melhor item: pontualidade Pior item: rastreamento
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10. 9. Estados Unidos: 3,92 pontos
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10/18 (Wolfgang Staudt/Creative Commons)
Posição em 2012: 9 Posição em 2010: 15 Melhor item: rastreamento Pior item: remessas internacionais
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11. 10. Japão: 3,91 pontos
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11/18 (AFP/Toshifumi Kitamura)
Posição em 2012: 8 Posição em 2010: 7 Melhor item: infraestrutura Pior item: remessas internacionais
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12. 11. Irlanda: 3,87 pontos
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12/18 (Thorsten Pohl Thpohl/Wikimedia Commons)
% alcançada do 1º lugar: 91,9% Melhor item: rastreamento Pior item: remessas internacionais
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13. 12. Canadá: 3,86 pontos
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13/18 (Wikipedia / S. Lacasse)
% alcançada do 1º lugar: 91,5% Melhor item: rastreamento Pior item: remessas internacionais
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14. 13. França: 3,85 pontos
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14/18 (Gonzalo Fuentes/Reuters)
% alcançada do 1º lugar: 91,2% Melhor item: remessas internacionais Pior item: alfândega
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15. 14. Suíça: 3,84 pontos
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15/18 (Getty Images)
% alcançada do 1º lugar: 91,1% Melhor item: alfândega Pior item: pontualidade
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16. 15. Hong Kong: 3,83 pontos
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16/18 (Ronald Martinez/Getty Images)
% alcançada do 1º lugar: 90,5% Melhor item: rastreamento Pior item: pontualidade
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17. 65. Brasil: 2,94 pontos
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17/18 (Germano Lüders/EXAME)
% alcançada do 1º lugar: 62,3% Melhor item: qualidade da logística Pior item: alfândega
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18/18 (Vernon Pugh/Wikimedia Commons)