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Sindicatos europeus anunciam ações de protesto

Os sindicatos pretendem manifestar sua rejeição à estratégia de austeridade, que, segundo eles, 'vai afundar a Europa na recessão'

Organizações sindicais ligadas à confederação se mobilizarão nos 27 Estados-membros da UE (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 19h00.

Bruxelas - A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) anunciou nesta quinta-feira a organização de manifestações e protestos em toda a União Europeia (UE) no próximo dia 29, chamado o Dia Europeu de Ação, convocada às vésperas da cúpula do bloco, prevista para os dias 1º e 2 de março em Bruxelas.

Os sindicatos pretendem manifestar sua rejeição à estratégia de austeridade, que, segundo eles, 'vai afundar a Europa na recessão', dias antes da reunião na qual os líderes da UE buscarão continuar avançando nas medidas de austeridade e a disciplina orçamentária, assinalou a CES em comunicado.

A nota indica que as organizações sindicais ligadas à confederação se mobilizarão nos 27 Estados-membros da UE e em outros países europeus para 'denunciar e condenar este tipo de governança e propor alternativas de emprego e justiça social'.

O Dia Europeu de Ação incluirá manifestações, greves e sessões de informações aos trabalhadores em todos os países com organizações filiadas, segundo a CES. A entidade afirmou que essas ações serão 'descentralizadas' e coordenadas pelos sindicatos nacionais.

A secretária-geral da CES, Bernadette Ségol, afirmou que o dia em questão demonstra 'a capacidade de reação conjunta dos sindicatos', assim como 'o enfado e exasperação que sentem ante a injustiça'.

O objetivo é que, um dia antes da cúpula europeia, se ouça 'alto e claro' a mensagem dos sindicatos, que defendem 'alternativas a esta Europa sem solidariedade, sem planos, sem esperança e sem perspectivas'.

De acordo com os sindicatos, a crise 'está servindo como pretexto para atacar o modelo social europeu e justificar cortes salariais, de serviços públicos e de direitos trabalhistas'.

A CES reivindica aos líderes europeus que adotem uma estratégia de saída da crise na qual se priorize o crescimento, emprego e justiça social, em vez de seguir apostando pela austeridade orçamentária e consolidação fiscal.

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Bruxelas - A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) anunciou nesta quinta-feira a organização de manifestações e protestos em toda a União Europeia (UE) no próximo dia 29, chamado o Dia Europeu de Ação, convocada às vésperas da cúpula do bloco, prevista para os dias 1º e 2 de março em Bruxelas.

Os sindicatos pretendem manifestar sua rejeição à estratégia de austeridade, que, segundo eles, 'vai afundar a Europa na recessão', dias antes da reunião na qual os líderes da UE buscarão continuar avançando nas medidas de austeridade e a disciplina orçamentária, assinalou a CES em comunicado.

A nota indica que as organizações sindicais ligadas à confederação se mobilizarão nos 27 Estados-membros da UE e em outros países europeus para 'denunciar e condenar este tipo de governança e propor alternativas de emprego e justiça social'.

O Dia Europeu de Ação incluirá manifestações, greves e sessões de informações aos trabalhadores em todos os países com organizações filiadas, segundo a CES. A entidade afirmou que essas ações serão 'descentralizadas' e coordenadas pelos sindicatos nacionais.

A secretária-geral da CES, Bernadette Ségol, afirmou que o dia em questão demonstra 'a capacidade de reação conjunta dos sindicatos', assim como 'o enfado e exasperação que sentem ante a injustiça'.

O objetivo é que, um dia antes da cúpula europeia, se ouça 'alto e claro' a mensagem dos sindicatos, que defendem 'alternativas a esta Europa sem solidariedade, sem planos, sem esperança e sem perspectivas'.

De acordo com os sindicatos, a crise 'está servindo como pretexto para atacar o modelo social europeu e justificar cortes salariais, de serviços públicos e de direitos trabalhistas'.

A CES reivindica aos líderes europeus que adotem uma estratégia de saída da crise na qual se priorize o crescimento, emprego e justiça social, em vez de seguir apostando pela austeridade orçamentária e consolidação fiscal.

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