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Sinais de fraqueza frustram crescimento econômico britânico

Apesar do crescimento melhor do que o esperado, gastos do consumidor foram fracos e o investimento caiu, levantando dúvidas sobre recuperação

Fachada do Banco Central da Inglaterra, em Londres: dados oficiais mostraram que a economia cresceu 0,3% entre janeiro e março ante o trimestre anterior (REUTERS/Olivia Harris)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 09h51.

Londres - O crescimento econômico melhor do que o esperado da Grã-Bretanha no primeiro trimestre foi impulsionado por um aumento nos estoques, enquanto os gastos do consumidor foram fracos e o investimento caiu, levantando dúvidas sobre se a nascente recuperação irá durar.

A Grã-Bretanha evitou uma nova recessão quando os dados oficiais, primeiramente divulgados em abril, mostraram que a economia cresceu 0,3 por cento entre janeiro e março ante o trimestre anterior.

A Agência Nacional de Estatísticas confirmou o número nesta quinta-feira, e disse que o crescimento foi de 0,6 por cento ante o ano anterior, também em linha com a leitura preliminar.

Economistas não esperavam revisão dos números, mas eles expressaram decepção com o fraco quadro da economia destacados nos novos detalhes dos dados.

"A discriminação dos dados é muito decepcionante e não dá tanto suporte àquelas esperanças de que a economia está se estabilizando em um ritmo forte", afirmou o economista do IHS Global Insight, Howard Archer.

"Houve quedas em investimento e exportações, o que dificilmente aponta para um reequilíbrio na economia. Enquanto isso, os gastos do governo ficaram estáveis, ao passo que os cortes de gastos provavelmente tiveram impacto maior." O governo britânico desconsiderou pedidos para gastar mais a fim de impulsionar o crescimento após três anos de esforços para diminuir um dos maiores déficits orçamentários da União Europeia.


Na quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional elogiou alguns sinais deste ano de que a economia está se curando lentamente, mas destacou que ela continua fraca e pediu que o governo gaste mais agora em investimento para acelerar a recuperação.

Os dados desta quinta-feira mostraram que os gastos do consumidor subiram apenas 0,1 por cento no trimestre, o aumento mais fraco desde o terceiro trimestre de 2011, apesar de continuar sendo um dos principais motores da economia.

A maior contribuição ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) veio do aumento nos estoques, uma vez que as empresas os elevaram num provável sinal de demanda fraca.

A formação de estoques somou 0,4 ponto percentual ao crescimento, nua medida que alinha os dados de produção do PIB com dados mais limitados de gastos disponíveis até agora.

A queda de 0,8 por cento nas exportações superou o recuo de 0,5 por cento nas importações, portanto o resultado líquido pesou sobre a economia.

O investimento empresarial encolheu 0,4 por cento, a produção industrial subiu 0,2 por cento, enquanto a construção contraiu 2,4 por cento.

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Londres - O crescimento econômico melhor do que o esperado da Grã-Bretanha no primeiro trimestre foi impulsionado por um aumento nos estoques, enquanto os gastos do consumidor foram fracos e o investimento caiu, levantando dúvidas sobre se a nascente recuperação irá durar.

A Grã-Bretanha evitou uma nova recessão quando os dados oficiais, primeiramente divulgados em abril, mostraram que a economia cresceu 0,3 por cento entre janeiro e março ante o trimestre anterior.

A Agência Nacional de Estatísticas confirmou o número nesta quinta-feira, e disse que o crescimento foi de 0,6 por cento ante o ano anterior, também em linha com a leitura preliminar.

Economistas não esperavam revisão dos números, mas eles expressaram decepção com o fraco quadro da economia destacados nos novos detalhes dos dados.

"A discriminação dos dados é muito decepcionante e não dá tanto suporte àquelas esperanças de que a economia está se estabilizando em um ritmo forte", afirmou o economista do IHS Global Insight, Howard Archer.

"Houve quedas em investimento e exportações, o que dificilmente aponta para um reequilíbrio na economia. Enquanto isso, os gastos do governo ficaram estáveis, ao passo que os cortes de gastos provavelmente tiveram impacto maior." O governo britânico desconsiderou pedidos para gastar mais a fim de impulsionar o crescimento após três anos de esforços para diminuir um dos maiores déficits orçamentários da União Europeia.


Na quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional elogiou alguns sinais deste ano de que a economia está se curando lentamente, mas destacou que ela continua fraca e pediu que o governo gaste mais agora em investimento para acelerar a recuperação.

Os dados desta quinta-feira mostraram que os gastos do consumidor subiram apenas 0,1 por cento no trimestre, o aumento mais fraco desde o terceiro trimestre de 2011, apesar de continuar sendo um dos principais motores da economia.

A maior contribuição ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) veio do aumento nos estoques, uma vez que as empresas os elevaram num provável sinal de demanda fraca.

A formação de estoques somou 0,4 ponto percentual ao crescimento, nua medida que alinha os dados de produção do PIB com dados mais limitados de gastos disponíveis até agora.

A queda de 0,8 por cento nas exportações superou o recuo de 0,5 por cento nas importações, portanto o resultado líquido pesou sobre a economia.

O investimento empresarial encolheu 0,4 por cento, a produção industrial subiu 0,2 por cento, enquanto a construção contraiu 2,4 por cento.

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