Economia

Setor elétrico reduz previsão de crescimento da carga de energia para 1,6%

Segundo instituições, houve "reversão brusca das expectativas a partir de maio deste ano, com redução significativa das projeções" para o PIB

Eletricidade: corte na projeção representa uma redução de 914 megawatts médios em carga neste ano na comparação com a previsão anterior (Paulo Santos/Reuters)

Eletricidade: corte na projeção representa uma redução de 914 megawatts médios em carga neste ano na comparação com a previsão anterior (Paulo Santos/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de julho de 2018 às 17h53.

Última atualização em 30 de julho de 2018 às 20h13.

São Paulo - A carga de energia do sistema elétrico interligado do Brasil deverá fechar 2018 com avanço de 1,6 por cento, disseram em relatório nesta segunda-feira a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), revisando projeção anterior de alta de 3 por cento.

Segundo as instituições, houve "reversão brusca das expectativas a partir de maio deste ano, com redução significativa das projeções" para o desempenho da economia medido pela variação do Produto Interno Bruto (PIB).

As novas projeções para a carga, que representa a soma do consumo de energia com as perdas na rede, foram agora baseadas em uma estimativa de crescimento da economia de 1,6 por cento neste ano, contra 2,6 por cento anteriormente.

O corte nas novas previsões representa uma redução de 914 megawatts médios em carga neste ano frente à projeção anterior. Em 2019, o corte foi de 1.079 megawatts médios. No último ano da previsão, 2022, a carga estimada agora é 1.277 megawatts médios abaixo do visto anteriormente.

O crescimento médio da carga no período 2018-2022, assim, deverá somar 3,8 por cento, frente a 3,9 por cento na previsão anterior.

No acumulado de 2017 e 2022, a expansão deverá representar 3,4 por cento, ante 3,7 por cento antes da revisão.

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