Economia

Setor de serviços no Brasil avança 0,7% em fevereiro, diz IBGE

Segundo o IBGE, em fevereiro sobre janeiro, destacaram-se os segmentos de Serviços prestados às famílias

Serviços: volume teve queda de 5,1 por cento na comparação com o mesmo mês do ano anterior (iStock/Thinkstock)

Serviços: volume teve queda de 5,1 por cento na comparação com o mesmo mês do ano anterior (iStock/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 13 de abril de 2017 às 09h52.

Última atualização em 13 de abril de 2017 às 10h13.

Rio de Janeiro - Após mudança de metodologia no cálculo, o volume do setor de serviços do Brasil registrou crescimento de 0,7 por cento em fevereiro em relação a janeiro, com destaque para os serviços prestados à família, mas acabou mostrando perda de 5,1 por cento na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Em janeiro, após mudança no cálculo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta quinta-feira que o setor havia subido 0,2 por cento na comparação mensal, após queda de 2,2 por cento reportada antes. A nova metodologia de cálculo leva em conta o ano base de 2014, e não mais 2011.

"Estamos no quarto mês com crescimento na margem e isso mostra sinal positivo. Se você olhar com mais cuidado, o setor apresenta expansão e movimento de reação", disse o gerente da pesquisa, Roberto Saldanha.

Segundo o IBGE, em fevereiro sobre janeiro, destacaram-se os segmentos de Serviços prestados às famílias (+0,6 por cento), Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (+0,5 por cento) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (+0,2 por cento).

Na outra ponta, a atividade de Serviços de informação e comunicação mostrou queda de 1,5 por cento no período.

O agregado especial das Atividades turísticas apresentou crescimento de 0,2 por cento na comparação com o mês imediatamente anterior.

O setor de serviços vinha sofrendo diretamente o impacto do desemprego elevado no país, com cerca de 13,5 milhões de pessoas sem trabalho. Isso apesar da desaceleração da inflação, que encosta na meta do governo.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraIBGEServiços

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra