Sérvia não renunciará ao Kosovo para aderir à UE
O presidente Tomislav Nikolic assegurou que seu país tem como prioridade sua adesão à UE, mas que não está disposto a aceitar todas as condições impostas nas negociações
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2013 às 08h08.
Belgrado - O presidente da Sérvia , Tomislav Nikolic, assegurou que seu país tem como prioridade sua adesão à União Europeia (UE), mas que não está disposto a aceitar para isso todas as condições impostas nas negociações destinadas a normalizar sua relação com o Kosovo, que serão retomadas nesta quarta-feira em Bruxelas.
"Está claro que há um limite que a Sérvia não pode transpor, e é a extensão das instituições de Pristina a todo o território do Kosovo e Metohija, sobretudo a quatro municípios no norte (de maioria sérvia), porque isso significaria o desaparecimento dos sérvios nessas zonas", disse Nikolic à emissora de televisão "Hepi TV".
A reunião de hoje, com a intermediação da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, é uma nova tentativa de aproximar posturas sobre um acordo para a autonomia dos sérvios no Kosovo.
Após oito encontros, esse diálogo foi encerrado sem acordo no último dia 2, e dias depois a Sérvia rejeitou uma oferta de Bruxelas porque não dava aos sérvios competências nos âmbitos de Justiça e Polícia.
Nikolic reconheceu que é importante para a Sérvia ter o mais rápido possível uma data de início das conversas de adesão à UE, mas não ao preço de aceitar "todas as renúncias impostas".
Avançar no diálogo com o Kosovo é a principal condição exigida pela UE para dar uma data de início das negociações de ingresso da Sérvia no bloco comunitário.
Em 2008, o Kosovo declarou de forma unilateral sua independência da Sérvia, um status que foi reconhecido pelos Estados Unidos e a maioria dos membros da UE, mas não por potências como China e Rússia.
Belgrado - O presidente da Sérvia , Tomislav Nikolic, assegurou que seu país tem como prioridade sua adesão à União Europeia (UE), mas que não está disposto a aceitar para isso todas as condições impostas nas negociações destinadas a normalizar sua relação com o Kosovo, que serão retomadas nesta quarta-feira em Bruxelas.
"Está claro que há um limite que a Sérvia não pode transpor, e é a extensão das instituições de Pristina a todo o território do Kosovo e Metohija, sobretudo a quatro municípios no norte (de maioria sérvia), porque isso significaria o desaparecimento dos sérvios nessas zonas", disse Nikolic à emissora de televisão "Hepi TV".
A reunião de hoje, com a intermediação da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, é uma nova tentativa de aproximar posturas sobre um acordo para a autonomia dos sérvios no Kosovo.
Após oito encontros, esse diálogo foi encerrado sem acordo no último dia 2, e dias depois a Sérvia rejeitou uma oferta de Bruxelas porque não dava aos sérvios competências nos âmbitos de Justiça e Polícia.
Nikolic reconheceu que é importante para a Sérvia ter o mais rápido possível uma data de início das conversas de adesão à UE, mas não ao preço de aceitar "todas as renúncias impostas".
Avançar no diálogo com o Kosovo é a principal condição exigida pela UE para dar uma data de início das negociações de ingresso da Sérvia no bloco comunitário.
Em 2008, o Kosovo declarou de forma unilateral sua independência da Sérvia, um status que foi reconhecido pelos Estados Unidos e a maioria dos membros da UE, mas não por potências como China e Rússia.