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“Se tiver problema de cálculo, voltamos para a planilha”, diz Haddad, sobre possíveis novos cortes

Segundo o ministro da Fazenda, a questão fiscal é tratada pelo governo como uma questão de Estado e a equipe econômica não tem qualquer compromisso com o erro

Fernando Haddad, ministro da Fazenda (Diogo Zacarias/MF/Flickr/Divulgação)
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 29 de novembro de 2024 às 13h55.

Última atualização em 29 de novembro de 2024 às 13h56.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 29, que novas medidas para cortar gastos podem ser apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes do Congresso se ficar comprovado a necessidade de mais ajustes.

Segundo Haddad, não há “bala de prata” para ajustar as contas públicas, mas sim grande disposição e entendimento da equipe econômica sobre a necessidade

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“Se tiver algum problema de cálculo, nós vamos voltar para a planilha, para o Congresso e para o presidente da República”, disse.

Segundo Haddad, a questão fiscal é tratada pelo governo como uma questão de estado e a equipe econômica não tem qualquer compromisso com o erro. A necessidade de equilibrar as finanças públicas, afirmou o ministro, é uma certeza dos técnicos da pasta.

“Em nenhum momentos nós vacilamos sobre o que o precisa ser feito sobre o gasto primário e sobre o gasto tributário. Nós vamos derrubar esse déficit. Esse é o nosso trabalho e a nossa convicção”, disse.

Para o ministro da Fazenda, existe um alinhamento claro entre Lula, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para equilibrar as finanças públicas.

“Tenho falado com os presidentes Pacheco e Lira. O alinhamento dos líderes e dos presidentes com a Presidência da República não poderia ser melhor. Se tivemos surpresa lá, foi positiva”, disse.

Ele ainda afirmou que durante o processo de debate do corte de gastos no Congresso, os parlamentares podem sugerir novas propostas para aumentar a potência fiscal das medidas.

“Como é um processo, durante a tramitação pode surgir uma ideia. Ou abrir o ano legislativo com medidas corretivas. Não vamos resolver com bala de prata. Faremos o ajuste olhando a evolução das despesa”, disse.

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