Economia

IBGE vê safra 0,2% maior em 2016, de 210 mi de toneladas

Número foi revisado para baixo em relação a fevereiro por problemas climáticos em diferentes regiões do país


	Safra de grãos: IBGE revisou para baixo estimativas da produção neste ano por excesso de chuva no Paraná e seca no Maranhão, Bahia e Piauí.
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Safra de grãos: IBGE revisou para baixo estimativas da produção neste ano por excesso de chuva no Paraná e seca no Maranhão, Bahia e Piauí. (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2016 às 11h51.

Rio - O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de março estima uma safra de 210,0 milhões de toneladas em 2016, um aumento de 0,2% em relação à produção de 2015, quando totalizou 209,5 milhões de toneladas, informou nesta quinta-feira, 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, o montante foi 0,6% menor que o previsto em fevereiro, com 1,3 milhão de toneladas a menos.

Problemas climáticos em diferentes pontos do País provocaram a revisão para baixo na estimativa para a safra nacional de grãos em 2016, informou o IBGE.

"Problemas climáticos que ocorreram em janeiro e fevereiro estão afetando a informação de março, afetando a safra de verão. A estiagem e o excesso de chuvas provocam diferentes efeitos, depende do estágio em que a cultura está. Houve baixa precipitação (escassez de chuvas) na região de cerrado de Maranhão, Bahia, Piauí, onde são plantados soja, algodão e milho, provocando variação negativa para essas regiões. E o contrário também, teve excesso de chuvas no Paraná", explicou Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE.

No levantamento de março houve redução nas estimativas para a batata 1ª safra (-1,1%), mandioca (-1,5%), soja (-1,6%), milho 1ª safra (-2,2%), arroz (-2,4%), feijão 1ª safra (-2,5%), feijão 3ª safra (-2,5%), cacau (-2,8%) e sorgo (-10,0%).

Na direção oposta, melhorou a previsão em relação à de fevereiro para o feijão 2ª safra (4,6%), batata 2ª safra (4,5%), algodão herbáceo (3,7%), milho 2ª safra (3,2%), café canephora ou robusta (1,8%) e café arábica (0,7%).

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