Economia

Safra 2012 de café deve ser até 20% maior que a anterior

Levantamento divulgado Conab indica que serão beneficiadas entre 48,97 milhões e 52,27 milhões de sacas

Se confirmada, esta será a maior safra da história, superando a safra 2002/2003 (Divulgação)

Se confirmada, esta será a maior safra da história, superando a safra 2002/2003 (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 09h20.

Brasília - O primeiro levantamento da safra 2012 de café, divulgado hoje (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), indica que serão beneficiadas entre 48,97 milhões e 52,27 milhões de sacas. O volume é no mínimo 12,6%, podendo chegar a 20,2%, superior ao da safra anterior, quando foram colhidas 43,48 milhões de sacas de 60 quilos.

A justificativa para o crescimento expressivo é o ano de alta bienalidade. No entanto, se confirmada, esta será a maior safra da história, superando a safra 2002/2003, que atingiu 48,48 milhões de sacas. Em relação a 2009, último ciclo de alta, o crescimento chega a 5,22%.

O café arábica deve ter produção entre 36,41 milhões e 39,02 milhões de sacas, representando 74,5% da safra nacional. Minas Gerais é o maior produtor dessa espécie, devendo produzir entre 25,25 milhões e 26,82 milhões de sacas.

O café conilon, estimado entre 12,56 milhões e 13,25 milhões de sacas, representando cerca de 25,5% da produção cafeeira, tem o Espírito Santo como maior produtor, devendo produzir entre 8,97 milhões e 9,53 milhões de sacas.

A Conab realizou a pesquisa entre os dias 8 de novembro e 17 de dezembro e foram visitados os municípios de Minas gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia, responsáveis por 98% da produção nacional.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioCaféCommoditiesConabEmpresas estataisMinistério da Agricultura e PecuáriaTrigo

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor