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Rússia anuncia cortes de despesas e de cargos pela crise

Os cortes afetarão a administração presidencial, a procuradoria, o Comitê de Instrução e as agências federais, segundo anunciou o Kremlin

Rússia: "Também teremos que renunciar a alguns projetos ou adiá-los para um futuro", acrescentou o chefe do Executivo (Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 11h35.

Moscou - O governo russo anunciou nesta sexta-feira que todos os ministérios e estruturas estatais da Rússia terão que introduzir cortes de despesas e reduções de funcionários para enfrentar crise econômica .

"Encarreguei todos os ministérios e estruturas estatais para preparar propostas de cortes de despesas e redução do aparelho estatal", disse o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev.

Os cortes afetarão a administração presidencial, a procuradoria, o Comitê de Instrução e as agências federais, segundo anunciou o Kremlin.

Um dos motivos do aumento do número de funcionários nos últimos dois anos foi a incorporação à Federação Russa da península da Crimeia e o porto de Sebastopol, base da Frota do Mar Negro.

"Também teremos que renunciar a alguns projetos ou adiá-los para um futuro", acrescentou o chefe do Executivo.

Entre outras medidas para enfrentar a crise, Medvedev também propôs aumentar a receita estatais através da privatização e insistiu na importância de reduzir a dependência das exportações de petróleo e gás.

"Como demonstra a experiência mundial, quanto maior for a independência no orçamento (dos receita energéticos), maior efetividade as medidas anticrise darão", ressaltou.

Medvedev não descartou uma maior queda dos preços do petróleo, que já caíram para menos de US$ 30 o barril do alto dos US$ 112 de junho de 2014, com o surgimento de novos exportadores, como é o caso do Irã quando as sanções contra o país forem suspensas.

O primeiro-ministro russo reconheceu que elaborar o orçamento com uma previsão de US$ 50 o barril parecia um cálculo realista na época, mas que agora a "dramática" queda dos preços do petróleo "cria riscos muito sérios para o cumprimento do orçamento".

Além disso, antecipou que aumentarão as ajudas ao setor automotivo, cujas vendas de carros e veículos comerciais caíram mais de 35% em 2015, considerando que a apenas três anos a Rússia chegou a ser líder europeia no setor.

Segundo as previsões oficiais, a economia russa se contraiu em 2015 em torno de 3,8%, e em 2016 a expectativa é que o PIB tenha um crescimento nulo ou inclusive negativo, ainda por causa dos baixos preços do petróleo, origem - junto com as exportações de gás - da metade da receita da Rússia, situação agravada pelas sanções que o país recebeu por causa da anexação da península ucraniana da Crimeia.

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Moscou - O governo russo anunciou nesta sexta-feira que todos os ministérios e estruturas estatais da Rússia terão que introduzir cortes de despesas e reduções de funcionários para enfrentar crise econômica .

"Encarreguei todos os ministérios e estruturas estatais para preparar propostas de cortes de despesas e redução do aparelho estatal", disse o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev.

Os cortes afetarão a administração presidencial, a procuradoria, o Comitê de Instrução e as agências federais, segundo anunciou o Kremlin.

Um dos motivos do aumento do número de funcionários nos últimos dois anos foi a incorporação à Federação Russa da península da Crimeia e o porto de Sebastopol, base da Frota do Mar Negro.

"Também teremos que renunciar a alguns projetos ou adiá-los para um futuro", acrescentou o chefe do Executivo.

Entre outras medidas para enfrentar a crise, Medvedev também propôs aumentar a receita estatais através da privatização e insistiu na importância de reduzir a dependência das exportações de petróleo e gás.

"Como demonstra a experiência mundial, quanto maior for a independência no orçamento (dos receita energéticos), maior efetividade as medidas anticrise darão", ressaltou.

Medvedev não descartou uma maior queda dos preços do petróleo, que já caíram para menos de US$ 30 o barril do alto dos US$ 112 de junho de 2014, com o surgimento de novos exportadores, como é o caso do Irã quando as sanções contra o país forem suspensas.

O primeiro-ministro russo reconheceu que elaborar o orçamento com uma previsão de US$ 50 o barril parecia um cálculo realista na época, mas que agora a "dramática" queda dos preços do petróleo "cria riscos muito sérios para o cumprimento do orçamento".

Além disso, antecipou que aumentarão as ajudas ao setor automotivo, cujas vendas de carros e veículos comerciais caíram mais de 35% em 2015, considerando que a apenas três anos a Rússia chegou a ser líder europeia no setor.

Segundo as previsões oficiais, a economia russa se contraiu em 2015 em torno de 3,8%, e em 2016 a expectativa é que o PIB tenha um crescimento nulo ou inclusive negativo, ainda por causa dos baixos preços do petróleo, origem - junto com as exportações de gás - da metade da receita da Rússia, situação agravada pelas sanções que o país recebeu por causa da anexação da península ucraniana da Crimeia.

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