Economia

Retomada do crédito para venda de veículos é prioridade

Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores diz que discussão para manter IPI reduzido dos automóveis não é prioridade da entidade


	Carros à venda: segundo Anfavea, prioridade neste momento é obter resposta do Ministério da Fazenda e do sistema financeiro sobre financiamento de veículos, que tem se tornado seletivo desde 2013 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Carros à venda: segundo Anfavea, prioridade neste momento é obter resposta do Ministério da Fazenda e do sistema financeiro sobre financiamento de veículos, que tem se tornado seletivo desde 2013 (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 13h02.

Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse hoje (13), após encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que a discussão para manter o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido dos automóveis não é prioridade da entidade.

Segundo ele, a maior preocupação do setor é como a escassez de crédito para vendas de veículos.

Segundo a Anfavea, a prioridade neste momento é obter uma resposta do Ministério da Fazenda e do sistema financeiro sobre financiamento de veículos, que tem se tornado seletivo desde o ano passado.

No mês passado, a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) negou que a escassez de crédito seja a causa das dificuldades de venda de veículos.

A volta da alíquota cheia do IPI sobre a venda de automóveis está prevista para ocorrer a partir de julho, de acordo com a tabela anunciada pelo governo no final do ano passado.

Segundo os novos valores, os carros 1.0, que pagam atualmente 3%, devem voltar a ter alíquota de 7%, enquanto a faixa entre 1.0 e 2.0 flex passa de 9% para 11%. Os utilitários, cuja alíquota atual é 3%, pagarão 8%.

Outra questão que tem preocupado a entidade é com relação à retração das exportações de automóveis do Brasil para a Argentina, cujo atual acordo passar por negociação entre os dois países.

Sobre a redução de empregos no setor, Luiz Moan disse que a categoria é especializada e que os fabricantes farão de tudo para não dispensar os trabalhadores.

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