Economia

Representante de Comércio dos EUA chega a Pequim para negociações

Após o dia 1 de março, as tarifas dos EUA sobre 200 bilhões de dólares em importações chinesas vão aumentar para 25 por cento, de 10 por cento

Bandeiras dos EUA e da China: países seguem com negociações (Yuri Gripas/Reuters)

Bandeiras dos EUA e da China: países seguem com negociações (Yuri Gripas/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 12 de fevereiro de 2019 às 09h26.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2019 às 09h27.

Pequim - O Representante de Comércio dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, chegou a Pequim na terça-feira para negociações comerciais de alto nível marcadas para esta semana buscando chegar a um acordo comercial com a China antes do prazo de 1 de março.

Após essa data, as tarifas dos EUA sobre 200 bilhões de dólares em importações chinesas vão aumentar para 25 por cento, de 10 por cento.

Lighthizer não respondeu às perguntas dos repórteres ao chegar a um hotel na capital chinesa.

Ele e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, terão discussões na quinta e sexta-feiras com o vice-premiê chinês, Liu He, principal assessor econômico do presidente Xi Jinping, segundo programação anunciada anteriormente por Pequim e Washington.

A embaixada dos EUA não forneceu detalhes sobre a programação de Lighthizer para quarta-feira.

Washington deve continuar pressionando Pequim com sua exigência de que faça reformas estruturais para proteger a propriedade intelectual de empresas norte-americanas, acabe com políticas para forçar a transferência de tecnologia a empresas chinesas e limite os subsídios industriais.

As negociações começaram em Pequim com discussões entre representantes na segunda-feira, antes de encontros a nível ministerial mais tarde na semana. Uma rodada de negociações no final de janeiro acabou com algum progresso, mas sem acordo e declarações dos EUA de que muito mais trabalho precisaria ser feito.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na semana passada que não planeja se reunir com Xi antes do prazo de 1 de março, prejudicando as expectativas de que um pacto comercial pode ser alcançado rapidamente.

 

Acompanhe tudo sobre:ChinaDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Guerras comerciaisPequim

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor