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Relatório indica menor pressão de preços no segundo semestre

Segundo estudo do Ministério da Fazenda, inflação vai fechar o ano a 5,6%

O relatório mostra desaceleração do IPCA (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 13h53.

Brasília - O Ministério da Fazenda avalia que a acomodação da atividade econômica em uma taxa de crescimento mais sustentável levará à menor pressão dos preços a partir do segundo semestre. De acordo com o relatório Economia Brasileira em Perspectiva, disponível no site do ministério, a inflação em 2011 deve chegar a 5,6% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No relatório anterior, a estimativa de inflação pelo mesmo parâmetro era de 5%. Hoje, o Banco Central divulgou que o mercado financeiro estima a inflação este ano em 6,23%.

De acordo com os técnicos do governo, desde 2005, a inflação medida pelo IPCA tem se mantido dentro “das bandas do regime de metas para a inflação”. Eles lembram que as medidas adotadas pelo governo para equilibrar a oferta e a demanda levaram o Índice de Atividade no Comércio a mostrar sinais de desaceleração. O indicador, informou o Ministério da Fazenda, já estava com tendência de redução em março e deve alcançar valores que não pressionem a produção e, por conseguinte, a taxa de inflação.

O relatório também contém estimativas de crescimento dos investimentos (formação bruta de capital fixo – público e privado) que devem ficar em 19,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011. O percentual é inferior ao previsto anteriormente, de 20,4%, mas, segundo o relatório, “após o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a taxa de investimentos passou a crescer de forma significativa. Apesar de sua forte recuperação em 2010, não foi possível regressar ao nível verificado antes da crise”.

A expectativa é que nos próximos dias sejam divulgados dados mais recentes referentes ao segundo bimestre de 2011.

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De acordo com os técnicos do governo, desde 2005, a inflação medida pelo IPCA tem se mantido dentro “das bandas do regime de metas para a inflação”. Eles lembram que as medidas adotadas pelo governo para equilibrar a oferta e a demanda levaram o Índice de Atividade no Comércio a mostrar sinais de desaceleração. O indicador, informou o Ministério da Fazenda, já estava com tendência de redução em março e deve alcançar valores que não pressionem a produção e, por conseguinte, a taxa de inflação.

O relatório também contém estimativas de crescimento dos investimentos (formação bruta de capital fixo – público e privado) que devem ficar em 19,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011. O percentual é inferior ao previsto anteriormente, de 20,4%, mas, segundo o relatório, “após o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a taxa de investimentos passou a crescer de forma significativa. Apesar de sua forte recuperação em 2010, não foi possível regressar ao nível verificado antes da crise”.

A expectativa é que nos próximos dias sejam divulgados dados mais recentes referentes ao segundo bimestre de 2011.

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