Economia

Relator do LDO rejeita CPMF como arrecadação em 2017

Para o senador, diante do atual momento político-social, a volta do imposto é “improvável e inoportuna”


	Impostos: para o senador, diante do atual momento político-social, a volta do imposto é “improvável e inoportuna”
 (.)

Impostos: para o senador, diante do atual momento político-social, a volta do imposto é “improvável e inoportuna” (.)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 13h13.

O senador Wellington Fagundes (PR-MT), relator do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), retirou a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) da relação de possíveis fontes de arrecadação para o Orçamento do governo em 2017.

O relatório sobre o PLN 2/2016 deve ser votado hoje (13) na Comissão Mista de Planos e Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).

Para o senador, diante do atual momento político-social, a volta do imposto é “improvável e inoportuna”. Em documento encaminhado ao ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, Wellington observou que a manutenção da projeção de receita com base na CPMF “não contribui para a construção de um orçamento realista”.

O parlamentar defende ainda que a obtenção da meta orçamentária proposta pelo Executivo, que prevê déficit de R$ 139 bilhões, esteja amparada na redução dos gastos públicos e não represente a criação de novos impostos.

Para que a CPMF seja uma realidade a partir próximo ano, o Congresso teria de votar a medida até 31 de agosto, quando se encerra o prazo para encaminhamento do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Acompanhe tudo sobre:CPMFImpostosLeão

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega