Senado em votação sobre reforma tributária: exclusão das armas do Imposto Seletivo gera debate (André Coelho/Bloomberg)
Agência de notícias
Publicado em 12 de dezembro de 2024 às 18h56.
O plenário do Senado Federal confirmou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e manteve armas e munições de fora do Imposto Seletivo.
A votação foi marcada por um embate entre o relator Eduardo Braga (MDB-AM) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O imposto seletivo, proposto na reforma tributária, pretendia evitar a redução da carga tributária sobre armas e munições.
Eduardo Braga defendeu a aplicação do imposto, afirmando: “O imposto seletivo era para não ter redução da carga tributária para armas e munições. Polícias militares que se prezam têm seus estandes de tiros para treinar seus policiais, e não em estandes particulares. Isso é feito para miliciano, para segurança privada.”
O senador Flávio Bolsonaro rebateu: “Miliciano não compra arma em loja, senador.”
A decisão foi recebida com diferentes reações no Congresso, destacando as divergências em torno da reforma tributária e do papel da tributação em questões de segurança pública.