Redução de sobras de energia fica aquém da expectativa
Os resultados do MCSD de Energia Nova mostraram redução de apenas 130 megawatts médios em contratos para o segundo semestre deste ano
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2016 às 10h45.
São Paulo - O resultado de um mecanismo criado para reduzir sobras de energia elétrica contratada por distribuidoras foi bastante inferior às expectativas das empresas, afirmou à Reuters nesta segunda-feira um representante da indústria.
Com a demanda em queda devido à recessão econômica e à elevação das tarifas desde o ano passado, as distribuidoras esperavam mitigar sobras de energia em um mecanismo criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), o chamado MCSD de Energia Nova, que permitiu acordos entre as empresas e geradores para reduzir contratos.
Mas os resultados do MCSD de Energia Nova, divulgados na noite de sexta-feira, mostraram redução de apenas 130 megawatts médios em contratos para o segundo semestre deste ano, frente a uma expectativa de cerca de 980 megawatts médios das distribuidoras, afirmou o presidente da Abradee, associação que representa investidores do setor, Nelson Leite.
"O resultado foi muito fraco...(a sobrecontratação) ainda é preocupante... Esperávamos que o MCSD fosse trazer algum benefício, mas infelizmente o resultado não foi o que a gente esperava", disse o executivo.
Em nota sobre o resultado do mecanismo de reduções contratuais, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) disse que "permanece em contato com os agentes e instituições do setor para diminuir a sobrecontratação das distribuidoras".
De acordo com Leite, as distribuidoras conversam com CCEE e Aneel para que seja realizada uma segunda rodada do MCSD de Energia Nova, que poderia dar espaço para mais acordos entre as empresas e geradores.
"Temos a expectativa de haver uma segunda rodada agora em agosto, e que mais geradores possam participar... vários geradores não participaram alegando que o tempo foi insuficiente para as aprovações que precisariam fazer em seus conselhos", disse Nelson.
Em abril, a Abradee estimava que as sobras de energia contratada pelas distribuidoras poderiam representar até 13,3 por cento do consumo neste ano, o que ameaça gerar perdas financeiras às empresas.
São Paulo - O resultado de um mecanismo criado para reduzir sobras de energia elétrica contratada por distribuidoras foi bastante inferior às expectativas das empresas, afirmou à Reuters nesta segunda-feira um representante da indústria.
Com a demanda em queda devido à recessão econômica e à elevação das tarifas desde o ano passado, as distribuidoras esperavam mitigar sobras de energia em um mecanismo criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), o chamado MCSD de Energia Nova, que permitiu acordos entre as empresas e geradores para reduzir contratos.
Mas os resultados do MCSD de Energia Nova, divulgados na noite de sexta-feira, mostraram redução de apenas 130 megawatts médios em contratos para o segundo semestre deste ano, frente a uma expectativa de cerca de 980 megawatts médios das distribuidoras, afirmou o presidente da Abradee, associação que representa investidores do setor, Nelson Leite.
"O resultado foi muito fraco...(a sobrecontratação) ainda é preocupante... Esperávamos que o MCSD fosse trazer algum benefício, mas infelizmente o resultado não foi o que a gente esperava", disse o executivo.
Em nota sobre o resultado do mecanismo de reduções contratuais, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) disse que "permanece em contato com os agentes e instituições do setor para diminuir a sobrecontratação das distribuidoras".
De acordo com Leite, as distribuidoras conversam com CCEE e Aneel para que seja realizada uma segunda rodada do MCSD de Energia Nova, que poderia dar espaço para mais acordos entre as empresas e geradores.
"Temos a expectativa de haver uma segunda rodada agora em agosto, e que mais geradores possam participar... vários geradores não participaram alegando que o tempo foi insuficiente para as aprovações que precisariam fazer em seus conselhos", disse Nelson.
Em abril, a Abradee estimava que as sobras de energia contratada pelas distribuidoras poderiam representar até 13,3 por cento do consumo neste ano, o que ameaça gerar perdas financeiras às empresas.