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Recuperação ainda exige medidas ousadas, diz FMI

A diretora do fundo apontou que a atividade global está se fortalecendo, "mas a recuperação é desigual e continua muito fraca"

Christine Lagarde: "agora é o momento para ações corajosas", frisou (SeongJoon Cho/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 13h31.

São Paulo - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde, afirmou hoje que a economia global está melhor, mas não ótima, e que por isso medidas mais ousadas dos países são necessárias.

Em discurso sobre o caminho para o crescimento global sustentável, realizado durante a reunião de primavera do FMI, Lagarde apontou que a atividade global está se fortalecendo, "mas a recuperação é desigual e continua muito fraca". "Agora é o momento para ações corajosas", frisou.

Em relação à Ucrânia, Lagarde afirmou que o pacote de ajuda ao país ainda não está finalizado, mas demonstrou otimismo de que isso deve ocorrer "nos primeiros dias de maio". Segundo ela, o pacote de resgate à Ucrânia será de entre US$ 14 bilhões e US$ 18 bilhões.

Lagarde reforçou ainda comentários feitos esta semana pelo economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, de que o Banco Central Europeu (BCE) precisa tomar medidas em breve para evitar a deflação. Para ela, o uso de ferramentas não convencionais de política monetária na zona do euro é "só uma questão de tempo" e o comprometimento do BCE com essas medidas é "encorajador".

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Em discurso sobre o caminho para o crescimento global sustentável, realizado durante a reunião de primavera do FMI, Lagarde apontou que a atividade global está se fortalecendo, "mas a recuperação é desigual e continua muito fraca". "Agora é o momento para ações corajosas", frisou.

Em relação à Ucrânia, Lagarde afirmou que o pacote de ajuda ao país ainda não está finalizado, mas demonstrou otimismo de que isso deve ocorrer "nos primeiros dias de maio". Segundo ela, o pacote de resgate à Ucrânia será de entre US$ 14 bilhões e US$ 18 bilhões.

Lagarde reforçou ainda comentários feitos esta semana pelo economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, de que o Banco Central Europeu (BCE) precisa tomar medidas em breve para evitar a deflação. Para ela, o uso de ferramentas não convencionais de política monetária na zona do euro é "só uma questão de tempo" e o comprometimento do BCE com essas medidas é "encorajador".

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