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Reajustes de aluguel podem ter novas bases de cálculo

Cálculos estaduais de IPC, pretendidos pelo IBGE, podem alterar as práticas para correção de aluguéis

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O uso do IGP-M para reajustar contratos de aluguel pode estar com os dias contados (Stock Exchange)

O uso do IGP-M para reajustar contratos de aluguel pode estar com os dias contados (Stock Exchange)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2011, 09h24.

Rio de Janeiro – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pretende criar uma base única de dados para a produção das estatísticas econômicas, bem como um sistema único de coleta junto aos informantes, com o objetivo de integrar a base com o Sistema de Contas Nacionais.

Na pauta das inovações, anunciada pelo do Instituto ao completar (29, maio, 2011) 75 anos, está a criação de Índices de Preços ao Consumidor (IPC) para cada estado e o Distrito Federal.

O leque de mudanças desemboca na criação do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares, a implementar após a realização, em 2013, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Esta sondagem substituirá a Pnad anual, e também a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) - hoje restrita a seis regiões metropolitanas.

Consequências

Pretendido pelo IBGE como um índice para cada estado da federação, o IPC calculado pelo IBGE compõe o Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA), sondado pelo Instituto nas Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e quarenta salários mínimos.

A Fundação Getulio Vargas é uma das demais instituições também credenciadas para calcular o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-FGV), que mede a inflação para famílias com rendimentos entre um e 33 salários mínimos, no Rio de Janeiro e São Paulo.

O IPC-FGV tem peso de 30% na composição de indexador também calculado pela Fundação, que é o Índice Geral de Preço – Mercado (IGP-M), utilizado para corrigir a grande maioria dos contratos de locação, em todo o país, embora espelhado em sondagem restrita ao Rio de Janeiro e São Paulo.

Com o campo de medição do IPC ampliado para abrangência nacional, é plausível estimar que, num futuro próximo, o IGP-M, conforme calculado hoje, poderá perder a sua quase unanimidade como indexador nacional de contratos de aluguel.

Em tempo: há outras instituições credenciadas ao cálculo do IPC. Uma delas é a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe), que produz o IPC-Fipe, para medir a variação dos preços de produtos e serviços no município de São Paulo, para famílias que ganham entre um e vinte salários mínimos.

Com informações parciais da Agência Brasil.

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