Economia

Moody's: nova perspectiva do Brasil não afeta nota da Petrobras

Na tarde desta quarta-feira, a agência de classificação de crédito alterou a perspectiva da nota B2 do Brasil de negativa para estável

Petrobras: para a Moody's, a menor despesa de capital da petroleira em relação a cerca de US$ 13,6 bilhões em vendas de ativos "pode indicar uma redução em suas receitas futuras e no fluxo de caixa" (Getty Images/Getty Images)

Petrobras: para a Moody's, a menor despesa de capital da petroleira em relação a cerca de US$ 13,6 bilhões em vendas de ativos "pode indicar uma redução em suas receitas futuras e no fluxo de caixa" (Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de março de 2017 às 21h17.

Última atualização em 15 de março de 2017 às 21h48.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's afirmou nesta quarta-feira, 15, que o rating B2 da Petrobras, com perspectiva estável, não é diretamente afetado pela mudança de perspectiva no rating do Brasil.

Na tarde de hoje, a Moody's alterou a perspectiva do rating B2 do Brasil de negativa para estável.

Segundo a agência, os ratings e a perspectiva da Petrobras refletem a análise de uma inadimplência conjunta para a companhia como emissora relacionada ao governo.

"Os ratings refletem a suposição de uma moderada probabilidade de apoio extraordinário e oportuno do governo brasileiro", disse.

Para a Moody's, a dependência de inadimplência entre a Petrobras e o governo continua moderada.

No relatório, a agência relembra que elevou o rating da Petrobras de B2 para B3 em 21 de outubro de 2016 e alterou a perspectiva de negativa para estável, incorporando melhorias no perfil de crédito da companhia.

Para a Moody's, a menor despesa de capital da petroleira em relação a cerca de US$ 13,6 bilhões em vendas de ativos "pode indicar uma redução em suas receitas futuras e no fluxo de caixa".

No entanto, a agência alerta que quaisquer ações que fortaleçam a liquidez da Petrobras, ao mesmo tempo em que melhorem suas margens operacionais e alavancagem, "provavelmente terão maior impacto na qualidade de crédito da empresa do que as reduções em sua produção, receita e base de reservas".

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