Economia

Queda do desemprego e contratações em agosto nos EUA

Taxa de desemprego retrocedeu 0,2% em relação a julho, para situar-se nos 8,1% em dados corrigidos de variações sazonais


	As criações de postos de trabalho foram muito poucas para absorver os recém-chegados ao mercado do trabalho
 (Al Messerschmidt/Getty Images)

As criações de postos de trabalho foram muito poucas para absorver os recém-chegados ao mercado do trabalho (Al Messerschmidt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2012 às 14h20.

A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu de maneira inesperada em agosto a 8,1%, seu nível de abril, mas as contratações no país também registraram uma forte queda, segundo cifras publicadas nesta sexta-feira pelo departamento do Trabalho.

A taxa de desemprego retrocedeu 0,2% em relação a julho, para situar-se nos 8,1% em dados corrigidos de variações sazonais, o nível mais baixo em mais de três anos, que já havia sido alcançado em abril.

A economia americana, no entanto, criou 96.000 empregos em agosto, ou seja, 32% a menos que no mês anterior.

Os analistas esperavam uma desaceleração menos marcada nas contratações, com 130.000 novos postos, e esperavam uma taxa de desemprego estável em relação a julho, de 8,3%.

Isso é atribuído a uma diminuição da população ativa, indica o Departamento em um comunicado. "A quantidade de pessoas sem emprego não variou muito, caiu a 12,5 milhões", assim como o desemprego de longa duração, que afeta 40% dos desempregados.

As criações de postos de trabalho foram muito poucas para absorver os recém-chegados ao mercado do trabalho e, por isso, fazer com que o desemprego diminua.

Segundo o presidente do Federal Reserve (banco central americano), Ben Bernanke, os Estados Unidos precisam de 100.000 a 110.000 novos empregos por mês para manter a taxa de desemprego estável e impedir que esta aumente.

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