Exame Logo

Queda da produção foi menos intensa em janeiro, diz CNI

De acordo com o levantamento, a produção no país atingiu 47,4 pontos, ante aos 40,2 pontos registrados em dezembro

Indústria: a CNI destaca que, apesar do crescimento deste índice, ele também se encontra abaixo da linha divisória, indicando que a atividade industrial permanece desaquecida (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 13h11.

Brasília - Apesar de ainda desaquecida, a atividade industrial apresentou uma melhora de 7,2 pontos em janeiro, segundo sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (21).

De acordo com o levantamento, a produção no país atingiu 47,4 pontos, ante aos 40,2 pontos registrados em dezembro.

Essa evolução foi mais sensível nas empresas de grande porte que, em dezembro, estavam registrando 38,3 pontos e em janeiro atingiram 48,9 pontos.

No mesmo período, as médias passaram de 40,7 para 46,8 pontos, e as de pequeno porte, de 43,4 para 45 pontos.

Com uma linha divisória marcada em 50 pontos, a escala indica aumento da produção frente ao mês anterior quando a pontuação for acima desse número. Se for abaixo de 50 pontos, indica queda.

“Isso demonstra que a produção está 'despiorando'”, disse à Agência Brasil o especialista de Políticas e Indústria da CNI, Marcelo Azevedo.

O indicador relativo ao número de empregados cresceu em relação a dezembro, passando de 46,4 para 48 pontos, mas mantém-se abaixo dos 50 pontos.

Ainda segundo a sondagem, a utilização da capacidade instalada repete o mesmo patamar de dezembro (70%). Já a capacidade instalada usual (a sazonal) relativa ao mês de janeiro apresentou aumento de 1,3 ponto, passando de 41,7 para 43 pontos.

A CNI, no entanto, destaca que, apesar do crescimento deste índice, ele também se encontra abaixo da linha divisória, indicando que a atividade industrial permanece desaquecida.

A CNI constatou que os estoques efetivos saíram da situação de equilíbrio registrada em dezembro (50,6 pontos) e estão aquém do desejado (49,2 pontos).

“Na medida em que o estoque está abaixo do planejado, sua recomposição provavelmente dependerá de um aumento da produção e consequentemente da capacidade instalada. Essa é uma tendência de que aconteça a partir do mês que vem”, avalia Azevedo.

Já a expectativa dos empresários para os próximos seis meses está mais otimista e positiva em todos os aspectos, se comparadas a dezembro. No que se refere à demanda, registrou 57,9 pontos em janeiro; no relativo ao volume das exportações, 53,1 pontos; no que se refere a compras de matérias-primas, 55,6 pontos; e no que se refere à contratação de empregados atingiu 51,1 pontos.

Todos valores estão acima dos 50 pontos, indicando expectativa positiva.

A Sondagem Industrial foi feita entre 3 e 13 de fevereiro com 2.098 empresas. Destas, 816 são de pequeno porte, 767 médias e 515 de grande porte.

Veja também

Brasília - Apesar de ainda desaquecida, a atividade industrial apresentou uma melhora de 7,2 pontos em janeiro, segundo sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (21).

De acordo com o levantamento, a produção no país atingiu 47,4 pontos, ante aos 40,2 pontos registrados em dezembro.

Essa evolução foi mais sensível nas empresas de grande porte que, em dezembro, estavam registrando 38,3 pontos e em janeiro atingiram 48,9 pontos.

No mesmo período, as médias passaram de 40,7 para 46,8 pontos, e as de pequeno porte, de 43,4 para 45 pontos.

Com uma linha divisória marcada em 50 pontos, a escala indica aumento da produção frente ao mês anterior quando a pontuação for acima desse número. Se for abaixo de 50 pontos, indica queda.

“Isso demonstra que a produção está 'despiorando'”, disse à Agência Brasil o especialista de Políticas e Indústria da CNI, Marcelo Azevedo.

O indicador relativo ao número de empregados cresceu em relação a dezembro, passando de 46,4 para 48 pontos, mas mantém-se abaixo dos 50 pontos.

Ainda segundo a sondagem, a utilização da capacidade instalada repete o mesmo patamar de dezembro (70%). Já a capacidade instalada usual (a sazonal) relativa ao mês de janeiro apresentou aumento de 1,3 ponto, passando de 41,7 para 43 pontos.

A CNI, no entanto, destaca que, apesar do crescimento deste índice, ele também se encontra abaixo da linha divisória, indicando que a atividade industrial permanece desaquecida.

A CNI constatou que os estoques efetivos saíram da situação de equilíbrio registrada em dezembro (50,6 pontos) e estão aquém do desejado (49,2 pontos).

“Na medida em que o estoque está abaixo do planejado, sua recomposição provavelmente dependerá de um aumento da produção e consequentemente da capacidade instalada. Essa é uma tendência de que aconteça a partir do mês que vem”, avalia Azevedo.

Já a expectativa dos empresários para os próximos seis meses está mais otimista e positiva em todos os aspectos, se comparadas a dezembro. No que se refere à demanda, registrou 57,9 pontos em janeiro; no relativo ao volume das exportações, 53,1 pontos; no que se refere a compras de matérias-primas, 55,6 pontos; e no que se refere à contratação de empregados atingiu 51,1 pontos.

Todos valores estão acima dos 50 pontos, indicando expectativa positiva.

A Sondagem Industrial foi feita entre 3 e 13 de fevereiro com 2.098 empresas. Destas, 816 são de pequeno porte, 767 médias e 515 de grande porte.

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaIndústriaIndústrias em geral

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame