Economia

Projeção para Selic sobe de 12,75% para 13,00%, aponta Focus

Há quatro edições do documento, o ponto central apontava para uma taxa de 12,50% aa


	Selic: há quatro edições do documento, o ponto central apontava para uma taxa de 12,50% aa
 (thinkstock)

Selic: há quatro edições do documento, o ponto central apontava para uma taxa de 12,50% aa (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 13h13.

Brasília - Com o foco do Banco Central deslocado agora para 2017, mas com a promessa de que seguirá "vigilante", o mercado financeiro revisou para cima suas expectativas para o comportamento da Selic no ano que vem no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 26, pelo BC.

A mediana passou de 12,75% ao ano para 13,00% aa.

Há quatro edições do documento, o ponto central apontava para uma taxa de 12,50% aa. Com isso, a Selic média do ano que vem também foi alterada de 13,83% para 13,88% - estava em 13,38% um mês atrás.

Para este ano, os analistas deixaram suas projeções para a Selic inalteradas.

A mediana permaneceu em 14,25% ao ano pela 13ª semana seguida, assim como a mediana para a Selic média de 2015, que continuou em 13,63% ao ano pelo mesmo período.

Na quinta-feira, o BC divulgará a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidiu manter a taxa básica de juros em 14,25% ao ano, mas que mudou seu comunicado, explicando que não vê mais chance de levar a inflação para a meta no fim de 2016, mas, sim, o horizonte relevante, que é um prazo de 24 meses.

Entre os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros, o grupo Top 5, não houve mudanças: para 2015 a Selic deve encerrar o ano em 14,25% - previsão apontada já há 18 semanas - e a mediana das previsões para 2016 foi mantida em 12,75%.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBoletim FocusEstatísticasIndicadores econômicosMercado financeiroSelic

Mais de Economia

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Revisão de gastos não comprometerá programas sociais, garante Tebet

Mais na Exame