Economia

Projeção para Selic em 2013 recua pela 1ª vez, diz Focus

Previsão para a taxa básica de juros do ano que vem caiu de 8,5% para 8,38%


	Dinheiro: histórico do levantamento mostra que as estimativas estavam em 9% até o dia 29 de junho
 (SXC.hu)

Dinheiro: histórico do levantamento mostra que as estimativas estavam em 9% até o dia 29 de junho (SXC.hu)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 10h15.

Brasília - A previsão para a taxa básica de juros ao final de 2013, que estava em 8,5% desde o início de julho, recuou para 8,38% na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC). Histórico do levantamento mostra que as estimativas estavam em 9% até o dia 29 de junho, quando haviam sido revisadas pela última vez. Atualmente, a taxa Selic está em 8%.

O mercado projeta agora corte de 0,5 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom) da próxima semana. E outra redução, de 0,25 ponto para 7,25%, na reunião de outubro. Os juros voltariam a subir em março de 2013, mês em que as apostas estão em 7,38%, e chegariam a 7,5% em abril.

Essas projeções são as mesmas feitas na pesquisa anterior do BC, divulgada na semana passada. Houve mudança na estimativa para agosto de 2013, que caiu de 7,88% para 7,75%. Para outubro, ficou em 8,25%. Para novembro, última reunião do próximo ano, recuou de 8,50% para 8,38%.

IPC-A

A pesquisa desta segunda-feira trouxe alterações nas previsões do mercado para a inflação nas médias das estimativas para o IPC-A. A média das apostas para o IPCA em 2012 subiu de 5,12% para 5,15%. Para 2013, a média passou de 5,50% para 5,52%. Para 2014, de 5,22% para 5,24%. Para 2015, de 4,99% para 5,00%.

Acompanhe tudo sobre:Banco Centraleconomia-brasileiraEstatísticasIndicadores econômicosJurosMercado financeiroSelic

Mais de Economia

FGTS tem lucro de R$ 23,4 bi em 2023, maior valor da história

Haddad diz que ainda não apresentou proposta de bloqueio de gastos a Lula

FMI confirma sua previsão de crescimento mundial para 2024 a 3,2%

Novos dados aumentam confiança do Fed em desaceleração da inflação, diz Powell

Mais na Exame