Economia

Produção industrial recua em seis regiões em abril

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as piores quedas ficaram com Santa Catarina, Amazonas e Rio Grande do Sul

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h36.

O recuo da produção industrial brasileira, que registrou em abril uma desaceleração de 1,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, foi sentido em seis das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outras seis regiões produziram mais no mês, enquanto duas mantiveram o ritmo.

As quedas mais agudas foram apuradas nos estados de Santa Catarina, Amazonas e Rio Grande do Sul, com índices negativos de 10,2%, 9% e 8,9%, respectivamente. Outros estados que desaceleraram a produção foram Paraná, Goiás e São Paulo.

Já a indústria do Pará mostrou crescimento de dois dígitos em abril: 10,2%. No ranking das maiores altas no mês, vêm logo atrás Pernambuco (aumento de 8,6%), Bahia (5,2%) e Espírito Santo (1,3%). Também produziram mais em abril, frente ao mesmo mês do ano passado, Minas Gerais e a região Nordeste, apurada em conjunto. Apenas Ceará e Rio de Janeiro mostraram estabilidade na comparação.

No acumulado do ano, o estado que registra a maior alta na produção, na comparação com o mesmo período de 2005, é o Pará, que já aumentou o ritmo em 12% entre janeiro e abril - de acordo com o IBGE, a liderança é sustentada "sobretudo pelo maior dinamismo observado na extração do minério de ferro". Em seguida vêm Ceará, com incremento de 7,8%, e Bahia, com aumento de 6,3%. O pior desempenho registrado em 2006 é o do Paraná, que já reduziu em 5,7% a produção em 2006.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

São Paulo cria meio milhão de empregos formais em um ano, alta de 3,6%

EUA divulga payroll de agosto nesta sexta — e que pode ser crucial para o Fed

Senado marca sabatina de Galípolo para 8 de outubro, dia em que indicação será votada no plenário

Lula diz que acordo com Vale sobre desastres em Minas Gerais será resolvido até outubro

Mais na Exame