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Produção industrial de fevereiro cresce em mais da metade das regiões

A produção industrial cresceu em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em fevereiro, em relação ao mesmo mês do ano passado. As fábricas do Pará (16,2%), da Bahia (12,0%) e do Paraná (5,8%) foram as que mais aumentaram a produção. Já Ceará (-7,3%), Pernambuco (-6,2%) e Rio de Janeiro […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h53.

A produção industrial cresceu em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em fevereiro, em relação ao mesmo mês do ano passado. As fábricas do Pará (16,2%), da Bahia (12,0%) e do Paraná (5,8%) foram as que mais aumentaram a produção. Já Ceará (-7,3%), Pernambuco (-6,2%) e Rio de Janeiro (-2,7%) registraram as maiores quedas.

No primeiro bimestre de 2004, as indústrias do Amazonas e do Pará foram as que mais cresceram, ambas com taxa de 7,8% - bem acima da média nacional no período, que foi de 2,7%. Nos dois estados, destacam-se, respectivamente, os a indústria de material eletrônico e de comunicações, apoiada no crescimento da produção de televisores e celulares, e a extrativa mineral.

Entre os seis locais com queda de produção nos acumulado dos dois primeiros meses, Pernambuco (-10,4%), Ceará (-5,6%) e, conseqüentemente, Nordeste (-4,2%) foram os que apresentaram as maiores taxas negativas. Na indústria pernambucana, a principal pressão negativa vem do setor químico, enquanto no Ceará vem das atividades de refino de petróleo, têxtil e vestuário.

Indústria de São Paulo

Em fevereiro, a indústria de São Paulo cresceu pelo quarto mês consecutivo. A produção aumentou 2,6% em relação a janeiro, acima da média nacional que foi de 1,8%. No ano, há expansão de 4,8%, mas no acumulado dos últimos 12 meses, uma retração de 0,3%.
A fabricação de veículos (16,9%), impulsionada pela maior produção de automóveis e pelas exportações, foi a que mais contribuiu para a taxa positiva de São Paulo. Em seguida, vêm produtos químicos (13,5%) e refino de petróleo e álcool (13,6%). Em queda aparecem as indústrias farmacêutica, com -38,4%, e de edição e impressão, com -15,9%.

Nova metodologia

Esta é a primeira vez que o IBGE divulga os resultados regionais da pesquisa industrial após a reformulação da metodologia. O novo levantamento tornou-se mais abrangente, produzindo índices regionais para 14 locais, em lugar de 12. Entraram na pesquisa Amazonas, Goiás e Pará e saiu a Região Sul, embora os três estados da região continuem a ter seus resultados divulgados separadamente. Os 14 locais para os quais são divulgados indicadores são aqueles que, individualmente, contribuem com, no mínimo, 1% da produção industrial do país. Os dados da série antiga, iniciada em 1991, foram adaptados à nova classificação de atividades, para possibilitar a obtenção de uma série histórica.

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