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Produção industrial alemã tem maior queda em 5 anos e meio

Produção industrial registrou a maior queda desde a crise financeiro no início de 2009, mostrou o Ministério da Economia nesta terça-feira

Alemanha: queda de 4% na comparação mensal veio bem maior do que a expectativa de recuo de 1,5% na mediana de pesquisa (Kai Pfaffenbach/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 08h37.

Berlim - A produção industrial da Alemanha caiu bem mais do que o esperado em agosto e registrou a maior queda desde a crise financeira no início de 2009, mostrou o Ministério da Economia nesta terça-feira, os mais recentes números a levantarem dúvidas sobre a maior economia da Europa.

A queda de 4 por cento na comparação mensal veio bem maior do que a expectativa de recuo de 1,5 por cento na mediana de pesquisa da Reuters e pior até mesmo do que a projeção mais pessimista, de perda de 3 por cento. Foi o pior resultado desde a queda de 6,9 por cento em janeiro de 2009.

"Pode-se dizer que a incerteza das empresas está lentamente se traduzindo nos dados", disse Stefan Kipar, do Bayern LB. "Mas ainda esperamos crescimento positivo, ainda que pequeno, para o terceiro trimestre." A economia da Alemanha teve um início forte de ano mas encolheu 0,2 por cento no segundo trimestre. As evidências de que ela cresceu pouco no terceiro trimestre estão crescendo e alguns economistas projetam até mesmo nova contração.

"A produção industrial está passando atualmente por uma fase fraca... mas o declínio atual é exacerbado por efeitos de férias", informou o ministério em comunicado. "No geral, deve-se esperar produção fraca para o terceiro trimestre como um todo." A fraqueza dos investimento, que junto com o comércio pesou sobre a economia no segundo trimestre, colocou pressão para baixo sobre os números de produção. Os bens de investimento caíram 8,8 por cento na comparação mensal, já que a produção da indústria de carros recuou em 25 por cento.

Os dados de produção de julho foram revisados para aumento de 1,6 por cento, sobre alta de 1,9 por cento divulgada anteriormente.

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"Pode-se dizer que a incerteza das empresas está lentamente se traduzindo nos dados", disse Stefan Kipar, do Bayern LB. "Mas ainda esperamos crescimento positivo, ainda que pequeno, para o terceiro trimestre." A economia da Alemanha teve um início forte de ano mas encolheu 0,2 por cento no segundo trimestre. As evidências de que ela cresceu pouco no terceiro trimestre estão crescendo e alguns economistas projetam até mesmo nova contração.

"A produção industrial está passando atualmente por uma fase fraca... mas o declínio atual é exacerbado por efeitos de férias", informou o ministério em comunicado. "No geral, deve-se esperar produção fraca para o terceiro trimestre como um todo." A fraqueza dos investimento, que junto com o comércio pesou sobre a economia no segundo trimestre, colocou pressão para baixo sobre os números de produção. Os bens de investimento caíram 8,8 por cento na comparação mensal, já que a produção da indústria de carros recuou em 25 por cento.

Os dados de produção de julho foram revisados para aumento de 1,6 por cento, sobre alta de 1,9 por cento divulgada anteriormente.

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