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Produção de petróleo saudita voltará mais rápido do que se pensava

Após a informação ser divulgada, os preços do petróleo recuaram fortemente

Petróleo: Arábia Saudita está perto de recuperar 70% dos 5,7 milhões de barris por dia (David McNew/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 17 de setembro de 2019 às 13h40.

Última atualização em 17 de setembro de 2019 às 13h42.

Londres — A produção de petróleo da Arábia Saudita estará de volta aos níveis normais mais rápido do que se pensava inicialmente, após ataques durante o fim de semana sobre instalações no país, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento dos últimos acontecimentos nesta terça-feira.

O reino está perto de recuperar 70% dos 5,7 milhões de barris por dia (bpd) em capacidade de produção perdida devido aos ataques, disse uma das pessoas, uma importante fonte saudita. Isso é mais rápido do que inicialmente esperado após os ataques (falava-se em meses), que cortaram pela metade o bombeamento do reino. Essa fonte afirmou que a produção deve voltar totalmente à normalidade em entre duas e três semanas.

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Após a informação ser divulgada, os preços do petróleo recuaram fortemente nesta terça-feira.

Os ataques de sábado provocaram um grande choque sobre a oferta em um mercado que nos últimos meses se preocupava com a demanda e com o crescimento global fraco. O petróleo chegou a subir 20% na segunda-feira.

Por volta das 11h10 (horário de Brasília), o petróleo Brent recuava 4,15 dólares, ou 6,01%, a 64,87 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA registrava queda de 3,18 dólares, ou 5,06%, a 59,72 dólares o barril.

O ministro de Energia saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, realizará uma entrevista coletiva às 14h (horário de Brasília).

"Todos os olhares estarão voltados para a coletiva de imprensa saudita", disse Samuel Ciszuk, sócio fundador da ELS Analysis, de Estocolmo.

"Precisamos de uma avaliação adequada dos danos, e então precisamos ver um plano de recuperação. Antes disso, não sabemos realmente quanto petróleo ficará fora (do mercado) e por quanto tempo, e essa é a pergunta básica que as pessoas têm feito desde sábado".

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