Economia

Produção chinesa de vergalhão de aço cresce pela 1ª vez em 3 anos

A produção de vergalhão, utilizada na construção, subiu para 17,35 milhões de toneladas em dezembro, um aumento de 8,9%

Aço: as usinas siderúrgicas chinesas obtiveram um lucro bruto de até 2.000 iuanes (312,57 dólares) por cada tonelada de metal que fabricaram (Getty Images/Getty Images)

Aço: as usinas siderúrgicas chinesas obtiveram um lucro bruto de até 2.000 iuanes (312,57 dólares) por cada tonelada de metal que fabricaram (Getty Images/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 22 de janeiro de 2018 às 10h53.

Xangai- A produção chinesa de vergalhão de aço aumentou 3,6 por cento em 2017, o primeiro crescimento anual em três anos, de acordo com dados do governo divulgados nesta segunda-feira, uma vez que a demanda resiliente e melhores lucratividades no país, maior produtor mundial, levaram as usinas a acelerar a produção.

A produção de vergalhão, utilizada na construção, subiu para 17,35 milhões de toneladas em dezembro, um aumento de 8,9 por cento em relação ao ano anterior, e saltou para 199,98 milhões de toneladas em todo o ano passado, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês). A produção em 2016 e 2015 caiu frente aos respectivos anos anteriores.

As usinas siderúrgicas chinesas obtiveram um lucro bruto de até 2.000 iuanes (312,57 dólares) por cada tonelada de metal que fabricaram em novembro, o maior em 20 anos, e mais do que os 1.500 iuanes relacionados a produtos acabados.

As margens aumentaram devido ao aperto de suprimentos, conforme o governo pressionou a indústria a reduzir o excesso de capacidade e a poluição, disseram analistas.

A China aumentou os esforços para reduzir o excesso de capacidade no ano passado, elevando os cortes totais para 115 milhões de toneladas nos últimos dois anos-- não muito longe do objetivo total de até 150 milhões de toneladas de 2016 a 2020.

Acompanhe tudo sobre:acoChina

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor