Vice do BCE não vê razão para cortar taxas de juros
Vitor Constancio não acredita em uma justificativa para que o Banco Central Europeu corte suas taxas de juros com o FMI
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2012 às 09h50.
Frankfurt - Não há razão para o Banco Central Europeu ( BCE ) cortar suas taxas de juros como o Fundo Monetário Internacional (FMI) sugeriu esta semana, disse nesta sexta-feira ao Market News International (MNI) o vice-presidente do BCE, Vitor Constancio.
Ao responder à sugestão do FMI de que o BCE deveria diminuir suas taxas para impulsionar a economia da zona do euro, Constancio disse, segundo o MNI: "dada a ampla necessidade de ajuste fiscal, grande parte do fardo de apoiar o crescimento cai sobre política monetária." "Se nós olharmos para o cenário principal sobre o desenvolvimento da economia e da inflação no futuro próximo, eu realmente não vejo mudanças que possam justificar isso", disse Constancio. "Eu não vejo razões para mudar nossas posições."
A taxa de juros do BCE está num nível mínimo recorde de 1,0 por cento. A última pesquisa da Reuters, feita no final do mês passado, mostrou que os economistas não esperam mudanças até o ano que vem.
Frankfurt - Não há razão para o Banco Central Europeu ( BCE ) cortar suas taxas de juros como o Fundo Monetário Internacional (FMI) sugeriu esta semana, disse nesta sexta-feira ao Market News International (MNI) o vice-presidente do BCE, Vitor Constancio.
Ao responder à sugestão do FMI de que o BCE deveria diminuir suas taxas para impulsionar a economia da zona do euro, Constancio disse, segundo o MNI: "dada a ampla necessidade de ajuste fiscal, grande parte do fardo de apoiar o crescimento cai sobre política monetária." "Se nós olharmos para o cenário principal sobre o desenvolvimento da economia e da inflação no futuro próximo, eu realmente não vejo mudanças que possam justificar isso", disse Constancio. "Eu não vejo razões para mudar nossas posições."
A taxa de juros do BCE está num nível mínimo recorde de 1,0 por cento. A última pesquisa da Reuters, feita no final do mês passado, mostrou que os economistas não esperam mudanças até o ano que vem.