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Premiê britânico volta atrás e descarta referendo em maio

Em mudança para agradar parlamentares de seu próprio partido, David Cameron decidiu não realizar referendo sobre a permanência do país na União Europeia

O premier britânico, David Cameron: decisão será interpretada como uma tática com o objetivo de preservar a unidade do Partido Conservador (Ben Stansall/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 09h08.

Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, voltou atrás e descartou realizar um referendo sobre a permanência do país na União Europeia em 5 de maio de 2016, em uma mudança para agradar os parlamentares de seu próprio partido que eram contra a realização da votação sobre a UE no mesmo dia de eleições locais.

A decisão será interpretada como uma tática com o objetivo de preservar a unidade do Partido Conservador, de situação, que tem divergências internas sobre a Europa.

O premiê prometeu renegociar a relação da Grã-Bretanha com o bloco de 28 países antes de realizar um referendo até o fim de 2017.

Ele disse que estava aberto a realizar a votação antes se for possível concluir a renegociação mais cedo.

Mas parlamentares do partido de Cameron contrários à permanência na UE temem que o premiê tente garantir o voto "sim" ao realizar o referendo já em maio do ano que vem, no mesmo dia de eleições na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, de forma a limitar o tempo disponível para debater um eventual acordo obtido por ele.

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A decisão será interpretada como uma tática com o objetivo de preservar a unidade do Partido Conservador, de situação, que tem divergências internas sobre a Europa.

O premiê prometeu renegociar a relação da Grã-Bretanha com o bloco de 28 países antes de realizar um referendo até o fim de 2017.

Ele disse que estava aberto a realizar a votação antes se for possível concluir a renegociação mais cedo.

Mas parlamentares do partido de Cameron contrários à permanência na UE temem que o premiê tente garantir o voto "sim" ao realizar o referendo já em maio do ano que vem, no mesmo dia de eleições na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, de forma a limitar o tempo disponível para debater um eventual acordo obtido por ele.

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