Posto de gasolina: preços médios do etanol hidratado subiram em 16 estados e no Distrito Federal (Busakorn Pongparnit/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 25 de janeiro de 2021 às 12h20.
Última atualização em 25 de janeiro de 2021 às 12h21.
Os preços médios do etanol hidratado subiram em 16 estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado, 23, ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, do Estadão/Broadcast. A cotação do biocombustível caiu em outros oito estados e ficou estável em Pernambuco, enquanto no Amapá não houve apuração.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol subiu 0,28% na semana ante a anterior, de R$ 3,202 para R$ 3,211 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,050 alta de 0,39% ante a semana anterior (R$ 3,038). Em Alagoas, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 1 99%, de R$ 3,616 para R$ 3,688. A maior queda semanal, de 2,14%, foi verificada no Rio Grande do Norte (de R$ 3,871 para R$ 3 788).
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,679 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,050, foi verificado também em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 5,295 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,314.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 0,91%. O Estado com maior alta no período foi a Paraíba, onde o litro subiu 5,90%, de R$ 3,389 para R$ 3,589. Na apuração mensal, sete Estados apresentaram desvalorização do biocombustível. O maior recuo, de 2,89%, foi em Goiás, onde o biocombustível caiu de R$ 3,359 para R$ 3,262.
Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado passado mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em três Estados brasileiros - Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, com paridade de 68,98%, 67,75% e 69,65%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 70,21%.
O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) considera que o etanol de cana ou de milho por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 69,74% entre os preços médios de etanol e gasolina, ou seja, novamente favorável ao biocombustível.