Preço da gasolina cai pela 11ª semana seguida e diesel também tem queda, diz ANP
Combustível para carros tem valor médio de R$ 5,63 por litro no país; diesel custa R$ 6,24
Agência de notícias
Publicado em 11 de novembro de 2023 às 16h34.
O preço médio do litro da gasolina nos postos de abastecimento no Brasil caiu pela 11ª semana seguida, para R$ 5,63, assim como o do diesel, enquanto o do Gás Natural Liquefeito (GLP) de 13 quilos, ou gás de cozinha, registrou estabilidade na semana de 5 a 11 de novembro, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O preço médio do diesel passou para R$ 6,24 o litro, e do gás de cozinha ficou em R$ 101,52, contra R$ 101,50 da semana anterior.
- Queda do petróleo abre janela de importação, com diesel e gasolina mais caros no Brasil
- Agenda de balanços da semana: veja calendário com quase 100 resultados
- Banco do Brasil vai pagar R$ 2,25 bilhões em dividendos e JCP no 3º tri
- Lucro da Petrobras cai 42,2% no 3º trimestre, para R$ 26,7 bilhões
- B3 tem novos horários de funcionamento a partir de hoje; confira as mudanças
- EcoRodovias tem lucro líquido de R$ 230,3 mi no 3º trimestre, alta anual de 90%
O menor preço do litro da gasolina foi encontrado em Americana, São Paulo, a R$ 4,69, e o mais caro em Tefé, no Amazonas, a R$ 7 70.
O litro do diesel S10 com o preço mais baixo na semana de referência foi registrado em Feira de Santana, na Bahia, a R$ 5 37, e o mais caro em Itaguaí, no Rio de Janeiro, a R$ 8,89.
O gás de cozinha mais caro foi comercializado a R$ 155 o botijão de 13 quilos, também em Tefé, no Amazonas, e o mais barato no Rio Grande do Sul, a R$ 67.
Em videoconferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre da Petrobras, o diretor de Comercialização e Logística da estatal, Claudio Schlosser, disse que o preço do petróleo ainda se encontra bastante volátil no mercado internacional, e um possível reajuste de preços no mercado interno depende da consolidação do preço em "patamar estrutural".
"Apesar da volatilidade do mercado internacional, nossa expectativa é que as margens do diesel devem se manter sustentadas nos próximos meses. Falo do diesel, porque responde por aproximadamente 40% da produção de derivados", explicou ele. "No caso da gasolina, as margens internacionais têm um impacto (negativo) agora nos próximos meses, que se deve a fatores sazonais e, geralmente, ficam mais fracas com aproximação do inverno no hemisfério norte", complementou.
Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), com a queda do preço do petróleo e derivados no mercado internacional, o valor do diesel estava 7% mais caro no Brasil do que no Golfo do México no fechamento do último dia 9, região usada como referência pelos importadores. Já a gasolina estava 4% acima do mercado internacional.
O último reajuste da Petrobras foi no dia 21 de outubro, com alta para o diesel e queda no preço da gasolina.