Economia

Preço ao produtor tem;forte alta;e reforça alta da inflação nos EUA

O Departamento do Trabalho americano divulgou nesta quinta-feira (17/6) novos indícios de aceleração da inflação dos EUA. O índice que mede a variação de preços pagos pelos produtores de bens acabados subiu 0,8% em maio sobre abril. O resultado é o maior desde março de 2003 e foi puxado peos reajustes dos alimentos, item que […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h29.

O Departamento do Trabalho americano divulgou nesta quinta-feira (17/6) novos indícios de aceleração da inflação dos EUA. O índice que mede a variação de preços pagos pelos produtores de bens acabados subiu 0,8% em maio sobre abril. O resultado é o maior desde março de 2003 e foi puxado peos reajustes dos alimentos, item que representa 21% do indicador.

Mesmo quando se considera apenas o núcleo do índice - que exclui alimentos e energia - a inflação foi de 0,3%, a maior dos últimos quatro meses. Os números superaram as expectativas do mercado, que projetava uma alta de 0,6% e de 0,2% para o núcleo do indicador. Segundo os analistas ouvidos pelo The Wall street Journal, acompanhar a evolução dos custos dos produtores é importante, porque suas variações acabam se refletindo nos preços para o consumidor final num prazo médio de seis meses.

Na decomposição do índice, constata-se que os alimentos subiram 1,5%, acima dos 1,4% registrados em abril. A energia foi reajustada em 1,6%, mesmo percentual do mês retrasado. Já a gasolina aumentou 5,7%, a maior alta desde janeiro. O preços dos bens de capital subiram 0,3%, após permanecerem estáveis em abril. Os produtores também pagaram 1,1% mais pelos veículos de carga leves, o maior avanço em sete meses.

Seguro-desemprego em queda

O Departamento do Trabalho também informou que houve 15 mil solicitações a menos de seguro desemprego na semana encerrada em 12/6. Com isso, a semana terminou com 336 mil pedidos. A média das últimas quatro semanas também baixou em 2.750 pedidos, ficando em 343.250.

Os técnicos do governo assinalam, porém, que a redução não foi causado por fatores econômicos e sim pelo fechamento das agências que recebem os pedidos de seguro desemprego. Devido ao luto pela morte do ex-presidente Ronald Reagan, os postos de atendimento fecharam em 15 estados americanos no dia 11/6. Com isso, muitos desempregados que pretendiam solicitar o benefício tiveram que adiar os planos para a semana seguinte.

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