Por que o PIB do Brasil está em queda livre?
Na comparação com o trimestre anterior, a queda foi de 1,7%, o terceiro recuo trimestral consecutivo da atividade econômica
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 15h26.
São Paulo - O PIB do terceiro trimestre veio mais uma vez no vermelho. Na comparação com o trimestre anterior, a queda foi de 1,7%. Foi o terceiro recuo trimestral consecutivo da atividade econômica nacional.
Quando comparamos o resultado dos meses de julho, agosto e setembro deste ano ao mesmo período do ano passado, o tombo é ainda maior: de 4,5%.
Mas por que a economia brasileira está em queda livre?
Os dados das Contas Nacionais, do IBGE, ilustram situação que já dura faz tempo: indústria e serviços naufragam enquanto apenas a agricultura segura o barco – aliás, mais uma evidência de que a crise não é externa, como alguns alegam.
Quando vai acabar a sangria? Difícil dizer. Mas é muito, muito atípico que o PIB de um país, embora em crise, caia por dois anos seguidos na casa dos 3 pontos percentuais.
Sendo assim, contrariando projeções mais recentes, aí vai um palpite (chamá-lo de projeção seria um acinte): em 2016 vamos ter outro número negativo, mas menos abaixo do 0%.
O mais importante, no entanto, não é o número de um ou outro. É, sim, saber se estamos ou não fazendo o necessário para engatarmos numa marcha de crescimento sólido ao longo de vários anos.
E estamos? Não.
Por ora, nada no horizonte sobre reformas na Previdência, no sistema de impostos e em favor da competitividade, da eficiência dos investimentos e da diminuição da burocracia e do corporativismo. Nada.
São Paulo - O PIB do terceiro trimestre veio mais uma vez no vermelho. Na comparação com o trimestre anterior, a queda foi de 1,7%. Foi o terceiro recuo trimestral consecutivo da atividade econômica nacional.
Quando comparamos o resultado dos meses de julho, agosto e setembro deste ano ao mesmo período do ano passado, o tombo é ainda maior: de 4,5%.
Mas por que a economia brasileira está em queda livre?
Os dados das Contas Nacionais, do IBGE, ilustram situação que já dura faz tempo: indústria e serviços naufragam enquanto apenas a agricultura segura o barco – aliás, mais uma evidência de que a crise não é externa, como alguns alegam.
Quando vai acabar a sangria? Difícil dizer. Mas é muito, muito atípico que o PIB de um país, embora em crise, caia por dois anos seguidos na casa dos 3 pontos percentuais.
Sendo assim, contrariando projeções mais recentes, aí vai um palpite (chamá-lo de projeção seria um acinte): em 2016 vamos ter outro número negativo, mas menos abaixo do 0%.
O mais importante, no entanto, não é o número de um ou outro. É, sim, saber se estamos ou não fazendo o necessário para engatarmos numa marcha de crescimento sólido ao longo de vários anos.
E estamos? Não.
Por ora, nada no horizonte sobre reformas na Previdência, no sistema de impostos e em favor da competitividade, da eficiência dos investimentos e da diminuição da burocracia e do corporativismo. Nada.