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Política e economia têm que ser pautadas juntas, diz Barbosa

Segundo o ministro, projeções para o ano ainda são muito incertas, mas Fazenda acredita que é possível estabilizar o nível de renda até meados do ano

Dilma e Nelson Barbosa: "Temos de discutir os problemas políticos, ao mesmo tempo em que devemos discutir os econômicos”, disse o ministro (Lula Marques/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2016 às 17h10.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa , disse hoje (18), em São Paulo, que o país vive, ao mesmo tempo, um momento de confluência política e econômica .

“O momento existe para que sejamos realistas e pragmáticos, enfrentando os problemas mais imediatos. É o que estamos procurando fazer. Temos de discutir os problemas políticos, ao mesmo tempo em que devemos discutir os econômicos”, destacou Barbosa.

“Estamos testando nossa capacidade de resolver problemas e tenho total confiança na democracia brasileira para resolver esses problemas. O desafio é estabilizar a economia em todos os sentidos: fiscal, internacional, controle da inflação e, sobretudo, a renda e o emprego”, afirmou o ministro durante o Fórum Brasil da Carta Capital, com o tema Como retomar o crescimento.

Segundo Barbosa, as projeções para o ano ainda são muito incertas, mas o ministério acredita que é possível estabilizar o nível de renda até meados do ano e recomeçar a crescer no fim do ano.

Acrescentou que isso depende de várias ações, pacificação e maior civilidade no debate político.

“Nos últimos meses temos apresentado um programa de estabilização, renda, emprego e reforma fiscal com a urgência que necessita, mas com serenidade. Há muitos fatores do cenário externo e do político. Nesse contexto, a politica econômica tem de ser agente de estabilização e de normalização”.

Cenário

Barbosa informou que o governo continua propondo medidas para destravar a economia e não se deve ser muito otimista a ponto de ser complacente nem pessimista a ponto de ficar paralisado.

Para Barbosa, o cenário atual é conturbado e a melhora da situação econômica ajudará a política e vice-versa, porque a incerteza política atrasa a economia.

“Temos o desafio, independente das preferências e ideologia de cada um, de sermos capazes de ter diálogo e civilidade no debate público. Debate que todo mundo grita e ninguém ouve não levará a lugar nenhum. As pessoas pensam diferente, mas tem de ser capazes de sentar à mesa e construir uma proposta.”

Conforme o ministro, os problemas econômicos não desaparecerão a partir de uma mudança política extremada, porque eles são complexos e técnicos. Sobre a ajuda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Barbosa disse que Lula é uma liderança política e um exímio negociador.

"Conntamos com ele para que possamos construir essas soluções políticas e econômicas, porque o potencial do Brasil continua o mesmo”, concluiu Barbosa.

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São Paulo - O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa , disse hoje (18), em São Paulo, que o país vive, ao mesmo tempo, um momento de confluência política e econômica .

“O momento existe para que sejamos realistas e pragmáticos, enfrentando os problemas mais imediatos. É o que estamos procurando fazer. Temos de discutir os problemas políticos, ao mesmo tempo em que devemos discutir os econômicos”, destacou Barbosa.

“Estamos testando nossa capacidade de resolver problemas e tenho total confiança na democracia brasileira para resolver esses problemas. O desafio é estabilizar a economia em todos os sentidos: fiscal, internacional, controle da inflação e, sobretudo, a renda e o emprego”, afirmou o ministro durante o Fórum Brasil da Carta Capital, com o tema Como retomar o crescimento.

Segundo Barbosa, as projeções para o ano ainda são muito incertas, mas o ministério acredita que é possível estabilizar o nível de renda até meados do ano e recomeçar a crescer no fim do ano.

Acrescentou que isso depende de várias ações, pacificação e maior civilidade no debate político.

“Nos últimos meses temos apresentado um programa de estabilização, renda, emprego e reforma fiscal com a urgência que necessita, mas com serenidade. Há muitos fatores do cenário externo e do político. Nesse contexto, a politica econômica tem de ser agente de estabilização e de normalização”.

Cenário

Barbosa informou que o governo continua propondo medidas para destravar a economia e não se deve ser muito otimista a ponto de ser complacente nem pessimista a ponto de ficar paralisado.

Para Barbosa, o cenário atual é conturbado e a melhora da situação econômica ajudará a política e vice-versa, porque a incerteza política atrasa a economia.

“Temos o desafio, independente das preferências e ideologia de cada um, de sermos capazes de ter diálogo e civilidade no debate público. Debate que todo mundo grita e ninguém ouve não levará a lugar nenhum. As pessoas pensam diferente, mas tem de ser capazes de sentar à mesa e construir uma proposta.”

Conforme o ministro, os problemas econômicos não desaparecerão a partir de uma mudança política extremada, porque eles são complexos e técnicos. Sobre a ajuda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Barbosa disse que Lula é uma liderança política e um exímio negociador.

"Conntamos com ele para que possamos construir essas soluções políticas e econômicas, porque o potencial do Brasil continua o mesmo”, concluiu Barbosa.

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