Economia

Policiais federais comentam contingenciamento de recursos

Segundo a Federação Nacional dos Policiais Federais, o contingenciamento de recursos deixa o "caminho livre para a ação de corruptos"

Policiais: "O barato poderá sair muito mais caro" (Vagner Rosário/VEJA)

Policiais: "O barato poderá sair muito mais caro" (Vagner Rosário/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de julho de 2017 às 16h55.

Brasília - A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) divulgou nota nesta sexta-feira, 28, para rebater declarações do ministro da Justiça, Torquato Jardim, que, em entrevista, avaliou que o contingenciamento de recursos não deve afetar o trabalho da Operação Lava Jato.

"A Fenapef entende que o corte nos recursos, que já se encontravam no limite, significa deixar o caminho livre para a ação de corruptos, organizações criminosas e de traficantes", destaca o comunicado. Na nota, a Federação pede que o Ministério da Justiça reveja a questão.

"O que tem que ser feito é otimizar os gastos, evitar desperdícios, dentro de um planejamento de gestão eficiente", cita a entidade no comunicado.

"A Federação vinha sentindo um movimento na construção de um discurso para justificar o estrangulamento de importantes operações da PF, incluindo a Lava Jato. O fim da força-tarefa, também com ar de medidas administrativas, reforçou as suspeitas", cita a nota que diz que ainda que "não se economiza em segurança pública".

"O barato poderá sair muito mais caro".

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