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PMI HSBC recua em abril e é o mais baixo em 4 meses

Trata-se do mais baixo nível do indicador em quatro meses, observa o economista-chefe do HSBC Bank Brasil, André Loes

O volume de pedidos para exportação também diminuiu, como vem ocorrendo desde abril de 2011 (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2012 às 15h37.

São Paulo - A demanda mais fraca está entre as variáveis que levaram o Índice Gerente de Compras de Produção Industrial - HSBC Brasil (PMI, na sigla em inglês) recuar 3,5% em abril, de 51,1 pontos registrados em março para 49,3 pontos, segundo cerca de 400 empresas ouvidas no levantamento. Trata-se do mais baixo nível do indicador em quatro meses, observa o economista-chefe do HSBC Bank Brasil, André Loes.

"Todos os componentes do PMI ficaram abaixo de 50 pontos em abril, exceto os indicadores de inflação: tanto o indicador de custos quanto o de preços cobrados voltaram a se acelerar", afirma Lóes.

Das empresas pesquisadas, 13% receberam um volume menor de novos trabalhos em abril, com a taxa de redução sendo a mais forte desde novembro do ano passado. O volume de pedidos para exportação também diminuiu, como vem ocorrendo desde abril de 2011. Vários entrevistados culparam o persistente enfraquecimento da economia global pela redução nos pedidos de exportação.

Os preços, de acordo com Loes, atingiram o nível mais elevado desde 2011. "Este comportamento permanece sendo uma fonte de preocupação, apesar dos resultados favoráveis dos índices de inflação no início do ano."

Já a produção das indústrias brasileiras diminuiu em abril, registrando a redução mais forte em seis meses. Os estoques de produtos finais caíram, mas a taxa de redução se desacelerou em relação a março. Os pedidos em atraso também cederam e as empresas citaram, entre os motivos, as recentes melhorias na produtividade.

Como reflexo da produção menor, a quantidade de insumos comprados diminuiu moderadamente em abril. Já os prazos de entrega dos fornecedores se alongaram - e da maneira mais significativa desde junho de 2011. Também foram relatadas perdas de empregos no setor industrial em abril, pondo um ponto final num período de três meses de criação de postos de trabalho.

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"Todos os componentes do PMI ficaram abaixo de 50 pontos em abril, exceto os indicadores de inflação: tanto o indicador de custos quanto o de preços cobrados voltaram a se acelerar", afirma Lóes.

Das empresas pesquisadas, 13% receberam um volume menor de novos trabalhos em abril, com a taxa de redução sendo a mais forte desde novembro do ano passado. O volume de pedidos para exportação também diminuiu, como vem ocorrendo desde abril de 2011. Vários entrevistados culparam o persistente enfraquecimento da economia global pela redução nos pedidos de exportação.

Os preços, de acordo com Loes, atingiram o nível mais elevado desde 2011. "Este comportamento permanece sendo uma fonte de preocupação, apesar dos resultados favoráveis dos índices de inflação no início do ano."

Já a produção das indústrias brasileiras diminuiu em abril, registrando a redução mais forte em seis meses. Os estoques de produtos finais caíram, mas a taxa de redução se desacelerou em relação a março. Os pedidos em atraso também cederam e as empresas citaram, entre os motivos, as recentes melhorias na produtividade.

Como reflexo da produção menor, a quantidade de insumos comprados diminuiu moderadamente em abril. Já os prazos de entrega dos fornecedores se alongaram - e da maneira mais significativa desde junho de 2011. Também foram relatadas perdas de empregos no setor industrial em abril, pondo um ponto final num período de três meses de criação de postos de trabalho.

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