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Plataforma Mercosul-Asean busca mais comércio entre regiões

Objetivo dos negócios é diversificar os mercados de produtos de ambos os blocos regionais

Mercosul: Novoa destacou o dinamismo do sudeste asiático, que conta com uma zona de livre-comércio desde 2010 (Marlos Bakker/Viagem e Turismo)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 06h38.

Montevidéu - O comércio entre os países que compõem o Mercosul e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) conta agora com uma plataforma birregional de negócios, lançada nesta quinta-feira em Montevidéu, no Uruguai , com o objetivo de diversificar os mercados dos produtos de ambos os blocos regionais.

"As dificuldades tanto na agenda interna como externa do bloco (Mercosul) nos impediram de avançar em negociações comerciais com outros países ou grupos de países, o que faz com que com a Asean esse diálogo não esteja majoritariamente institucionalizado", avaliou o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa.

Durante o lançamento da Câmara de Comércio Mercosul-ASEAN (MACC, sigla em inglês), o chanceler uruguaio destacou a oportunidade de aumentar a troca de produtos farmacêuticos e de software, além de matérias-primas como soja, arroz e carne.

Além disso, Novoa destacou o dinamismo do sudeste asiático, que conta com uma zona de livre-comércio desde 2010, algo que ainda "está se buscando no Mercosul", apesar de o bloco sul-americano conter menos países e menos assimetrias que a Asean.

Fundada em 1967, a Asean é formada por Mianmar, Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã, enquanto o Mercosul nasceu em 1991 e é integrado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

De acordo com o presidente da MACC, o argentino Rodolfo Caffaro, a câmara birregional vem trabalhando atualmente com dois possíveis negócios, um entre Brasil e Filipinas e o outro entre Paraguai e Indonésia.

"Sempre recomendamos que entrem (primeiro) nas Filipinas porque é o país mais ocidental. A partir do fim deste ano, haverá uma legislação na qual a empresa que alcançar o reconhecimento das aprovações pertinentes será reconhecida depois nos outros países da Asean", explicou Caffaro.

O argentino também ressaltou o trabalho de "internacionalização das empresas" no qual atua a plataforma birregional para que os empresários estejam preparados para as diferenças culturais que podem afetar os negócios.

Em setembro deste ano, a MACC também será oficialmente apresentada no Brasil e no Paraguai.

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Montevidéu - O comércio entre os países que compõem o Mercosul e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) conta agora com uma plataforma birregional de negócios, lançada nesta quinta-feira em Montevidéu, no Uruguai , com o objetivo de diversificar os mercados dos produtos de ambos os blocos regionais.

"As dificuldades tanto na agenda interna como externa do bloco (Mercosul) nos impediram de avançar em negociações comerciais com outros países ou grupos de países, o que faz com que com a Asean esse diálogo não esteja majoritariamente institucionalizado", avaliou o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa.

Durante o lançamento da Câmara de Comércio Mercosul-ASEAN (MACC, sigla em inglês), o chanceler uruguaio destacou a oportunidade de aumentar a troca de produtos farmacêuticos e de software, além de matérias-primas como soja, arroz e carne.

Além disso, Novoa destacou o dinamismo do sudeste asiático, que conta com uma zona de livre-comércio desde 2010, algo que ainda "está se buscando no Mercosul", apesar de o bloco sul-americano conter menos países e menos assimetrias que a Asean.

Fundada em 1967, a Asean é formada por Mianmar, Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã, enquanto o Mercosul nasceu em 1991 e é integrado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

De acordo com o presidente da MACC, o argentino Rodolfo Caffaro, a câmara birregional vem trabalhando atualmente com dois possíveis negócios, um entre Brasil e Filipinas e o outro entre Paraguai e Indonésia.

"Sempre recomendamos que entrem (primeiro) nas Filipinas porque é o país mais ocidental. A partir do fim deste ano, haverá uma legislação na qual a empresa que alcançar o reconhecimento das aprovações pertinentes será reconhecida depois nos outros países da Asean", explicou Caffaro.

O argentino também ressaltou o trabalho de "internacionalização das empresas" no qual atua a plataforma birregional para que os empresários estejam preparados para as diferenças culturais que podem afetar os negócios.

Em setembro deste ano, a MACC também será oficialmente apresentada no Brasil e no Paraguai.

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