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PIB dos EUA desacelera inesperadamente no 4° trimestre

Produto Interno Bruto americano expandiu a uma taxa anual de 2,6 por no quarto trimestre, influenciado pelo aumento das importações

Estados Unidos: economistas ouvidos pela Reuters projetavam avanço de 3 por cento do PIB no quarto trimestre de 2017 (Jonathan Ferrey/Getty Images/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 26 de janeiro de 2018 às 12h02.

Última atualização em 26 de janeiro de 2018 às 12h18.

Washington - O crescimento da economia dos Estados Unidos desacelerou inesperadamente no quarto trimestre, uma vez que o ritmo mais forte de gastos do consumidor em três anos resultou em um aumento das importações.

O Produto Interno Bruto expandiu a uma taxa anual de 2,6 por no quarto trimestre, em um avanço contido também por um ritmo modesto de acúmulo de estoques, informou o Departamento de Comércio no seu relatório sobre o PIB nesta sexta-feira.

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A economia cresceu a um ritmo de 3,2 por cento no terceiro trimestre. Economistas ouvidos pela Reuters projetavam avanço de 3 por cento no quarto trimestre de 2017.

Uma medida da demanda doméstica saltou 4,6 por cento, ritmo mais forte desde o quarto trimestre de 2014, destacando a força da economia. As vendas finais para compradores domésticos privados avançaram 2,2 por cento no terceiro trimestre.

A forte demanda doméstica é parte de uma recuperação global sincronizada que inclui a zona do euro e a Ásia. A demanda também aumentou diante da promesa do presidente Donald Trump de fortes cortes de impostos, cumprida em dezembro quando o Congresso dos EUA aprovou a maior reforma do código tributário em 30 anos.

A economia cresceu 2,3 por cento em 2017, mostrando aceleração ante os 1,5 por cento de 2016. Economistas projetam que o crescimento anual do PIB atingirá a meta do governo de 3 por cento este ano, impulsionado em parte pelo dólar fraco, alta dos preços do petróleo e fortalecimento da economia global.

Os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram a uma taxa de 3,8 por cento no quarto trimestre. Esse foi o ritmo mais forte em três anos e seguiu-se a uma taxa de 2,2 por cento no trimestre de julho a setembro.

O aumento dos gastos do consumidor foi saciado com importações, que cresceram 13,9 por cento no quarto trimestre, nível mais rápido desde o terceiro trimestre de 2010, compensando o aumento das exportações.

Como resultado, o comércio subtraiu 1,13 ponto percentual do crescimento do PIB no trimestre passado, maior número em um ano, depois de acresceram 0,36 ponto no terceiro trimestre. O investimento em estoques também restringiu o crescimento do PIB no quarto trimestre, subtraindo 0,67 ponto da produção depois de acrescentar 0,79 ponto no período anterior.

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