Economia

PIB de agosto calculado pelo Itaú cai 0,8% ante julho

O resultado, de acordo com o banco, confirma que a leitura positiva de julho não se tratava de uma estabilização da economia


	Itaú Unibanco: em relação ao oitavo mês de 2014, o Pibiu recuou 4,2% e acumulou queda de 1,5% em 12 meses finalizados em agosto
 (Bloomberg/Dado Galdieri)

Itaú Unibanco: em relação ao oitavo mês de 2014, o Pibiu recuou 4,2% e acumulou queda de 1,5% em 12 meses finalizados em agosto (Bloomberg/Dado Galdieri)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2015 às 18h22.

São Paulo - A atividade econômica teve retração de 0,8% em agosto na comparação com julho, quando houve alta de 0,2%, após ajuste sazonal, conforme o Pibiu, calculado pelo Itaú Unibanco.

O resultado, de acordo com o banco, confirma que a leitura positiva de julho não se tratava de uma estabilização da economia. Em relação ao oitavo mês de 2014, o Pibiu recuou 4,2% e acumulou queda de 1,5% em 12 meses finalizados em agosto.

Os números sinalizam que a atividade econômica deve permanecer em trajetória declinante, conforme analisa, em relatório, o economista Rodrigo Miyamoto, do Itaú Unibanco.

A expectativa da instituição é de que o Pibiu volte a cair em setembro, podendo ceder 0,4% na comparação mensal.

"Os indicadores antecedentes sugerem continuidade dessa tendência nos próximos meses. Dessa forma, o Pibiu mensal reforça nossa visão de contração do PIB (medido pelas Contas Nacionais do IBGE) no terceiro e no quarto trimestres de 2015", escreveu, ao referir-se ao Produto Interno Bruto (PIB) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No segundo trimestre de 2015, o PIB medido pelo IBGE cedeu 1,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Por atividades, o Itaú Unibanco mostra que, em agosto, houve declínio de 2,3% na produção de insumos da construção civil, queda de 1,2% na indústria de transformação e retração de 2,0% nas vendas do varejo ampliado.

Do lado oposto, o banco destaca a alta de 0,6% na indústria extrativa e crescimento de 0,5% nos serviços ligados à administração pública

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