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PIB brasileiro tem "voo de galinha", diz FT

Expansão de 2,7% em 2011 mostra que a inflação brasileira interrompeu o crescimento, segundo o jornal

O Financial Times também se questiona se "a galinha vai voltar a voar" neste ano ou se, pelo menos, ela pode manter um ritmo de crescimento "como um falcão" na economia (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2012 às 08h51.

São Paulo - O crescimento do PIB do Brasil parece um "voo de galinha", afirmou nesta quarta-feira o blog beyondbrics, do jornal britânico Financial Times. Ou seja: a economia começa o voo e, "quando parece que vai decolar, aponta para a terra e cai novamente."

A comparação com a ave se refere ao bom crescimento de 2010, que ficou em 7,5%, seguido pelos fracos números anunciados ontem pelo IBGE, mostrando um alta de apenas 2,7% no PIB em 2011. Segundo o FT, o bom resultado  foi reflexo de estímulos do Brasil contra a crise de 2009 em um ano eleições presidenciais. Com a alta, no entanto, veio a inflação e o Banco Central teve de tomar medidas para "esfriar a máquina".

O resultado, para o jornal, foi um crescimento fraco, além de altas taxas de juros, câmbio forte em relação ao dólar e enfraquecimento da indústria doméstica.

O Financial Times também se questiona se "a galinha vai voltar" neste ano ou se o Brasil pode manter um ritmo de crescimento "de condor", com  voos longos e altos, como é o caso da China.

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A comparação com a ave se refere ao bom crescimento de 2010, que ficou em 7,5%, seguido pelos fracos números anunciados ontem pelo IBGE, mostrando um alta de apenas 2,7% no PIB em 2011. Segundo o FT, o bom resultado  foi reflexo de estímulos do Brasil contra a crise de 2009 em um ano eleições presidenciais. Com a alta, no entanto, veio a inflação e o Banco Central teve de tomar medidas para "esfriar a máquina".

O resultado, para o jornal, foi um crescimento fraco, além de altas taxas de juros, câmbio forte em relação ao dólar e enfraquecimento da indústria doméstica.

O Financial Times também se questiona se "a galinha vai voltar" neste ano ou se o Brasil pode manter um ritmo de crescimento "de condor", com  voos longos e altos, como é o caso da China.

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