Economia

Petróleo cai a US$ 76 com sinal de demanda fraca

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em queda, pressionados por dados que mostraram um declínio na demanda norte-americana por combustíveis e por receios de que uma proposta da Casa Branca para limitar o tamanho das instituições financeiras possa prejudicar as transações com commodities. O contrato do petróleo para março negociado […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em queda, pressionados por dados que mostraram um declínio na demanda norte-americana por combustíveis e por receios de que uma proposta da Casa Branca para limitar o tamanho das instituições financeiras possa prejudicar as transações com commodities.

O contrato do petróleo para março negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) caiu US$ 1,66, ou 2,14%, a US$ 76,08 por barril - o menor nível de fechamento desde 22 de dezembro. O contrato do petróleo para fevereiro expirou ontem cotado a US$ 77,62 por barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent recuou US$ 1,74, ou 2,3%, para US$ 74,58 por barril.

O petróleo perdeu força após o Departamento de Energia (DOE) dos EUA anunciar que o volume de derivados de petróleo distribuídos no país caiu aproximadamente 1,8% nas quatro semanas encerradas em 15 de janeiro em relação a igual período do ano passado, quando a economia norte-americana ainda sofria os impactos mais severos da recessão. O dado, que contabiliza qual foi a quantidade de derivados de petróleo removida de refinarias, dutos e outras fontes ligadas à produção, é utilizado como um dos medidores do consumo de combustíveis nos EUA.

As refinarias responderam ao declínio na demanda reduzindo a produção. A taxa de uso da capacidade das refinarias, segundo o DOE, caiu para 78,38% - o menor nível dos últimos 20 anos, excluindo ocasiões imediatamente posteriores à passagem de furacões no Golfo do México.

A queda nos preços do petróleo intensificou-se após o presidente dos EUA, Barack Obama, divulgar uma proposta para limitar o tamanho das instituições financeiras e evitar que os bancos comerciais exerçam atividades ligadas a bancos de investimento. A medida pode provocar mudanças radicais em alguns dos principais participantes do mercado de petróleo, como os bancos JPMorgan Chase, Goldman Sachs e Morgan Stanley. Ainda não se sabe, porém, qual será a recepção do projeto no Congresso. As informações são da Dow Jones.

 

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